Insumo estratégico e em fase de transformação com múltiplas fontes, a energia limpa foi tema de painel na Expogestão, com exemplos de duas empresas catarinenses líderes nos respectivos segmentos. Desde 2015, a Engie já investiu R$ 20 bilhões em geração eólica e solar o país e a Intelbras se destaca em levar a primeira energia para residências isoladas do Norte do Brasil, em especial a Amazônia.

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Os palestrantes do painel “O futuro da energia foram o diretor de Comercialização da Engie, Gabriel Mann dos Santos, e o diretor da unidade de Energia Solar da Intelbras, Marcio Osli.  

– A Engie tem dois grandes focos de investimentos em energias renováveis: a geração solar e a eólica. Temos feito grandes plantas no Brasil. Temos três usinas solares e estamos construindo a quarta, no Rio Grande do Norte – destacou o executivo.

Multinacional europeia, a Engie concluiu em maio a venda da sua última unidade a carvão, no Rio Grande do Sul. Agora, se posiciona como a empresa líder no Brasil em geração de energia totalmente renovável, fornecedora para consumidores livres e regulados.

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Maior empresa brasileira no segmento de instalação de usinas solares para geração distribuída – unidades em residências ou empresas – a Intelbras tem se destacado ao atender demandas de distribuidoras do Norte do Brasil. Não é uma demanda qualquer. São licitações para instalar usinas solares em residências da Amazônia que nunca tiveram acesso à energia.

– Nós fizemos 1.368 residências off grid (não conectadas à rede) para a empresa Energisa a partir de uma licitação. Ganhamos agora mais uma, com  2.300 unidades. Existe um recurso da Eletrobras para a Amazônia Legal, para levar a energia às pessoas. Nós tivemos o desafio de levar a energia até lá. Um dos diferenciais do nosso projeto é a bateria de lítio, que é mais leve – explicou Marcio Osli.

A Intelbras tem dois braços de negócios no segmento de energia distribuída. O da própria empresa e o da Renovigi, que foi adquirida de um grupo de Chapecó.

No painel sobre o futuro energético, que teve mediação do jornalista Domingos Aquino, assessor de imprensa da Associação Empresarial de Joinville, os executivos falaram também de oportunidades na área de hidrogênio verde e descarbonização.

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