Diante da série de prejuízos em função das chuvas em Santa Catarina, empresas afetadas vão necessitar de crédito para restabelecer seus negócios. Na noite de ontem, quando diversas cidades eram atingidas por chuvas, a Federação das Associações Empresariais (Facisc) e a Federação das CDLs de SC (FCDL-SC) já recebiam informações de que linhas especiais de crédito serão importantes.
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O presidente da FCDL, Onildo Dalbosco Júnior, convocou a diretoria da entidade para uma live que durou duas horas. A criação de linha de crédito especial e a busca de outras linhas de crédito no mercado foram temas de destaque no evento.
A entidade também decidiu elaborar para si um plano de contingência. Participou da live o diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil de SC, coronel César Assumpção Nunes.
O presidente da Facisc, Sérgio Rodrigues Alves, que acompanhou os fatos dos últimos dias, se mostrou preocupado, ontem à noite, com a continuidade das chuvas no Estado, sem prazo para parar.
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– Estou em contato com os vice-presidentes das regionais da Facisc no Sul do Estado, em Rio do Sul e no Oeste. Todos estão extremamente assustados. Em Rio do Sul, a expectativa é de que o rio chegue a 14 metros e as represas já estão vertendo água – comentou Alves.
Segundo ele, é difícil prever prejuízos de empresas porque as enchentes ainda estão acontecendo. Mas é certo que as atingidas vão necessitar de linhas de crédito para recuperar o que ficar danificado. Mesmo que tenham conseguido tirar estoques, produtos, os móveis são afetados.
Conforme Alves, a expectativa é de que sejam oferecidas linhas especiais de crédito pelo setor público. Uma pode ser do governo do Estado via Badesc. A Faciscred, programa de crédito da Facisc em parceria com o sistema cooperativo Sicredi, também pode oferecer linha para empresas afetadas.
Outra preocupação do setor empresarial é com as estradas danificadas. Entre os exemplos, o empresário citou a BR-280 no Norte e a Estrada do Rio do Rastro na Serra. Além disso, águas e alagamentos danificaram ruas rodovias.
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Na opinião de Alves, o trabalho preventivo para evitar perdas de vidas e patrimônio no Estado, feito pelo governo, secretarias e prefeituras, foi e está sendo importante.
– O governador Jorginho Mello tem feito um trabalho intensivo no Alto Vale de Itajaí. Foi importante a negociação com os indígenas para fechar a barragem – destacou Alves.
O presidente da FCDL também elogiou o trabalho preventivo do setor público. Segundo ele, o governo do Estado e suas secretarias, em especial a de Defesa Civil, que tem à frente o Coronel Armando, estão fazendo um importante trabalho nesses dias difíceis.
Conforme o presidente da Facisc, entidades e empresas estão esperando a chuva parar e a enchente passar para ver as demandas e definir como poderão ajudar os atingidos. Alimentos, produtos de higiene e limpeza podem ser o foco inicial.
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