Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) sobre a qualidade da educação, apurou que os industriais da Região Sul são os que melhor avaliam a formação técnica para o mercado de trabalho.

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Do total de entrevistados, 59% informaram avaliar positivamente a formação em cursos técnicos, também conhecidos como cursos profissionalizantes. Depois, vieram os empresários das regiões Norte e Centro-Oeste com 54% de aprovação, seguidos por Nordeste e Sudeste, com 52%.

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Em todo o Brasil, considerando a média geral, 55% dos entrevistados avaliaram o ensino técnico como bom e ótimo. O levantamento ouviu mil empresários que atuam em cargos executivos em todo o país nos meses de março e abril deste ano.

Os cursos técnicos ou tecnológicos são focados em preparar os alunos para exercer uma profissão. O Sesi e Senai incluem nesse grupo os cursos técnicos de qualificação, graduação tecnológica, ou tecnólogo, mestrado e doutorado profissionalizante.

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A maior oferta e demanda é para cursos técnicos, que têm duração de um ano e meio ou dois anos, podem ser feitos durante o ensino médio ou depois da conclusão deste.

Áreas mais promissoras

A pesquisa nacional apurou que o ensino técnico é o ponto mais forte da educação pública brasileira para 33% dos entrevistados. E do total de empresários ouvidos, nove de cada 10 disseram que os cursos técnicos permitem ingressar mais rápido no mercado de trabalho. Veja quais áreas os industriais consideram mais promissoras para emprego nos próximos 10 anos:

1 – Tecnologia da informação

2 – Áreas da súde

3 – Engenharias

4 – Automação industrial

5 – Agronomia

6 – Marketing digital

7 – Contabilidade e finanças

8 – Indústria

9 – Administração

10 – Eletricista

Quais cursos fazer

Os líderes industriais acham mais importante cursar: tecnologia da informação, mecânica, eletricista, administração, automação industrial, mecatrônica, Senai, logística, segurança do trabalho e agronomia.

Para o diretor do Sesi e do Senai no país, Rafael Lucchesi, o desafio dos empresários brasileiros é a baixa produtividade, que ganha camadas de complexidade quando são considerados outros fatores simultâneos como a transição demográfica, que significa menos jovens no mercado de trabalho, altas taxas de desemprego nesse grupo, baixo nível de qualificação profissional e o avanço da digitalização que exige mais conhecimentos.

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