Com o propósito de preservar a saúde dos quase 2 mil trabalhadores, a Softplan, de Florianópolis, uma das maiores empresas de software do Brasil, decidiu ampliar o home office até o final do ano. Além disso, a companhia estuda manter esse modelo para os próximos anos para preservar a saúde das equipes, seguindo tendência de líderes mundiais do setor, como o Google e o Facebook. Também pesou na decisão o fato de a produtividade ter se mantido alta nos três meses de isolamento social.
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De acordo com o diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Softplan, Edson Honma, a decisão foi tomada após amplas análises sobre a conjuntura do país, pesquisas de benchmarking e projeções sobre o futuro. A principal preocupação da empresa, desde o início da quarentena, é a saúde e a segurança dos trabalhadores e suas famílias.
Honma informa que o planejamento de como será o trabalho remoto no ano que vem será feito com base na experiência até o final deste ano. Apesar de oferecer a alternativa de home office para todos, nem todos da sede de Florianópolis e da unidade de São Paulo terão que trabalhar de casa. Quem não se adaptou poderá voltar à empresa, mas terá que cumprir uma série de requisitos, entre os quais não conviver em casa com pessoa de risco, nem usar transporte coletivo.
Empresa de tecnologia reconhecida pela competitividade em sistemas, incluindo inteligência artificial, a Softplan não teve dificuldades para contabilizar os três meses de home office.
Os números chamam a atenção. Foram trocadas 10 milhões de mensagens, realizadas 25 mil reuniões, mais de 160 mil horas em ligações de áudio e 80 mil horas em vídeos. Teve também 5 mil visualizações remotas de eventos ao vivo.
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