Com clientes globais de vestuário como a Adidas e Puma, além de outras grandes marcas, a Diklatex, de Joinville, acelera no mercado de tecidos tecnológicos, que facilitam a vida das pessoas e preservam o meio ambiente. O último passo nessa área foi a conquista da certificação internacional Oeko-Tex®️ Standart 100, que reconhece tecidos livres de sustâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente.
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Especializada em têxteis técnicos e sustentáveis, a Diklatex fabrica uma série de tecidos tecnológicos e conta com outras certificações, destaca o diretor executivo da empresa, André Jativa.
– A certificação Oeko-Tex passa por critérios super restritos, muito severos. É testada pelo Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (Citeve), sediado em Portugal. Ela tem por objetivo assegurar que todas as substâncias usadas para fabricar um produto e o próprio produto não são danosos à saúde humana e ao meio ambiente. É uma certificação valorizada pelas maiores e melhores empresas mundiais – destaca André Jativa.
Segundo ele, esse é o padrão buscado pela Diklatex por ser uma empresa fornecedora de marcas globais, principalmente esportivas. Além de fornecer para marcas brasileiras, ela exporta para a maioria dos países da América Latina, e está realizando vendas também para a Europa e Ásia.
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Outra aposta da Diklatex é de produtos recicláados certificados. Por isso, conquistou também a certificação RCS 2.0, o Recleyd Claim Standart, selo da Textile Exchange concedido pela Control Union. São produtos recicláveis que são controlados em toda cadeia produtiva.
De acordo com o diretor, atualmente, cerca de 30% dos produtos da Diklatex são de fibras recicladas, resultantes de produções certificadas. Ele alerta, no entanto, que cerca de 50% das fibras vendidas como sendo de produtos reciclados, como de garrafa PET, não são verdadeiras porque a capacidade produtiva mundial não chega a tanto.
Tecnologias de ponta
A Latina Textil e a Diklatex integram grupo da família Jativa, fundado pelo empresário equatoriano Maurício Jativa e a esposa catarinense Jaqueline Gamba Jativa, em 1990, que hoje conta com a participação dos filhos também como executivos. A Latina tem sede em Brusque e adquiriu a Diklatex, do Grupo Dass, em 2007, do qual segue como fornecedora.
Um dos filhos, André Jativa, está mais envolvido as estratégias de tecnologia e competitividade. Ele participa do programa têxtil da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que, por meio da Academia Fiesc de Negócios, está incentivando o setor têxtil e de moda avançar em agregação de valor com tecnologia, design e valorização de marcas no Brasil e exteior.
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– Hoje, a Diklatex é referência nas Américas como melhor fornecedora de tecidos esportivos e tecnológicos – afirma André Jativa.
Entre os clientes nacionais da empresa está a Aramis, que também faz outros tipos de confecção. Entre os tecidos tecnológicos que já estão indo para linhas de produções de confecções casuais está um que não amassa e não fica cheirando a suor. Isso significa que uma pessoa poderá usar três vezes uma roupa sem lavar, observa o empresário.
Nessa jornada de tecidos inovadores, a Diklatex produziu uns que eliminam vírus e bactérias no período da pandemia, que agora seguem em linha. Além disso, a empresa tem outras soluções tecnológicas sustentáveis como a linha undertech, com tecidos para roupas íntimas a pessoas com incontinência urinária ou para lingerie que absorve o fluxo menstrual. Para a empresa, esse mundo de tecidos tecnológicos oferece cada vez mais oportunidades.
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