Não é só o setor privado que acelera investimentos em energia limpa. O município de São Paulo, que é um dos maiores do mundo, decidiu instalar usinas fotovoltaicas nas suas 80 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). Com esse projeto, a conta de luz prevista para os próximos 25 anos, em R$ 143 milhões, cairá em 52% e ficará em R$ 68,7 milhões. A empresa catarinense Quantum Engenharia, e a paulista Houer Capital, integrantes do Consórcio Sol da Saúde venceram a licitação e assinaram o contrato nesta terça-feira.

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Segundo a Quantum, serão instalados 9.200 módulos de placas fotovoltaicas, que vão gerar anualmente 5,5 GWh. Essa energia permitirá à prefeitura de São Paulo economizar R$ 36 milhões na conta de luz nos 25 anos do contrato. O contrato de PPP foi pelo menor valor da contraprestação a ser paga pelo poder concedente: R$ 171,4 mil ou R$ 2 milhões por ano.

Além de economizar energia, o ganho ambiental é elevado para a cidade. O município espera evitar a emissão de pelo menos 24 mil toneladas de gases de efeito estufa durante a vigência do contrato. Para compensar, teria que plantar 150 mil árvores.

As usinas solares nas unidades de saúde integram um projeto amplo de geração solar do município. Segundo a prefeitura, 775 escolas e unidades administrativas da Secretaria Municipal de Educação também vão ganhar usinas solares no futuro.

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