Iniciativa inédita da Engie Brasil Energia em 2021, o programa Parcerias do Bem já atraiu mais de duas dezenas de grandes e médias empresas e gerou quase 70 projetos de investimento social no Brasil. Nesta segunda-feira, a multinacional reuniu em Florianópolis líderes de parte dessas companhias parceiras, de instituições e de projetos para celebrar resultados de 2023.
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O nome Parcerias do Bem resume o programa, no qual a Engie convida clientes, parceiros, competidores e outros interessados de diferentes setores para investir junto em projetos de responsabilidade social. O objetivo é fazer mais do que a companhia faria sozinha.
No grupo de parceiros estão empresas catarinenses, também alinhadas com o social, como a Celesc, Ciser, Coopercarga, DVA, Fort Atacadista, Goedert, Irani, Malwee, Martinelli Advocacia, Oiapoque Energia, Porto Itapoá, Portobello, Portonave, Tupy, Unimed Florianópolis, WEG e Whirlpool. Empresas de outros estados também participam.
Essa parceria está alinhada com o 17º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Esse ODS recomenda fortalecer parceria global para o desenvolvimento sustentável.
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– Não importa quem seja. Se quiser fazer o bem de uma maneira responsável e sustentável, porque não adianta fazer pontualmente, nós somos parceiros – destaca Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia.
Motivado pelos resultados alcançados e o potencial futuro, ele acompanhou o evento desta segunda, na sede da empresa. Foram diversos momentos de emoção com apresentação de orquestra composta por músicos infantis que participam de um dos projetos.
O que originou o Parcerias do Bem foi uma iniciativa da Engie, no final de 2020, o “Mulheres do Nosso Bairro”, para promover o empreendedorismo feminino na pandemia. Isso porque, além da necessidade de renda, com todos trancados em casa as mulheres passaram a enfrentar mais violência doméstica.
A partir daí surgiu a expansão em 2021 com o convite a parceiros. Mas Sattamini diz que a semente dessas conexões com outras empresas começou anos antes, na Federação das Indústrias de SC (Fiesc).
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– A gente começou a socializar a responsabilidade social há cerca de nove anos, em parceria com a Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), quando a gente lançou um programa de capacitação para empresas. Fizemos isso porque quando a gente olhou o conjunto de empresas catarinenses, um número muito pequeno delas investia a totalidade dos seus recursos incentivados. E a gente, normalmente, gastava mais que os nossos recursos incentivados – destaca Sattamini.
Recursos incentivados são aqueles em que a empresa pode doar parte do seu imposto de renda para fundos da infância, adolescência, idosos e outros. Por isso, um dos programas que a Engie fez na Fiesc foi o Capacitar. Criou até uma cartilha para informar empresas sobre como elas podem usar todo o percentual de recursos incentivados que a legislação permite.
Isso gerou uma corrente do bem e a Engie se tornou referência em projetos sociais, o que facilitou a atração de apoiadores para o Parcerias do Bem. Uma das parceiras dessa iniciativa é Portobello, que fornece revestimentos cerâmicos para centros culturais que a Engie constrói em cidades onde tem unidade no Brasil.
Além do Mulheres do Nosso Bairro e Capacitar, entre os projetos com outras empresas estão o Programa Imposto de Renda Pessoa Física, que ensina como doar recursos incentivados; Centros de Cultura; Programa de Apoio à Educação; e Fórum Parcerias do Bem.
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