Com a suspensão dos eventos presenciais em função do novo coronavírus, empresa catarinense que promove eventos em todo o país se reinventou. Criou um auditório virtual com cenário de estúdio 360 graus, o Fábula Live. A inovação é da Neto Eventos, do empresário Eugênio Neto, que investiu no estúdio no Hotel Intercity, da SC-401, em Florianópolis, unindo diversas tecnologias digitais e LED. Em duas semanas o espaço proporcionou oito novos contratos.
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– Nossa tela tem 73,5 metros quadrados. É circular, muito maior que uma tela de cinema. Repetimos no ambiente on-line um evento presencial, onde todos aparecem e podem falar com todos. Além disso, podemos ter público presencial de até 30 pessoas – explica Neto.
Os eventos virtuais vieram para ficar, mesmo com a futura retomada dos presenciais.
Vagas na tecnologia
Para quem perdeu o emprego ou quer se recolocar no mercado, uma excelente alternativa é o setor de tecnologia. O empresário Iomani Engelmann, que assumiu dia 1º deste mês a presidência da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), diz que a falta de profissionais qualificados no setor é um fenômeno global.
Segundo ele, o ecossistema de Santa Catarina tem, quase que permanentemente, cerca de mil vagas abertas e dificuldades para preenchê-las. O principal gargalo é a falta de programadores, mas há também carência de profissionais em outras áreas como marketing, finanças, administração e design de produtos. Por isso, a formação de pessoas recebe atenção da nova diretoria da Acate.
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Nova profissão
Diante da reviravolta do mercado de trabalho em função da pandemia, que motivou a perda de milhares de empregos, o setor de tecnologia pode ser uma nova carreira a ser abraçada, não importando a idade da pessoa. O conselho é do presidente da Acate, Iomani Engelmann, ao observar que para ser programador, por exemplo – profissional mais requisitado – é preciso ter conhecimento de matemática e ciências exatas.
Carreira em exatas
Cada vez mais, uma parte importante da economia vem do setor de tecnologia, observa o presidente da Associação Brasileira de Internet Industria (ABII), José Rizzo, de Joinville. Isso demanda mais profissionais de exatas, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Ele avalia que apesar do avanço da tecnologia, uma parte maior de jovens no Brasil ainda opta por uma carreira fora das exatas.