Joinville foi a cidade escolhida para sediar, entre esta quinta-feira e sábado, o 11º Congresso dos Empregados da Celesc. Cerca de 250 líderes vão discutir o futuro da companhia de forma ampla, mas uma prioridade é especial: que a Celesc continue uma empresa pública. Em ano de eleição, convidaram os três sanadores que são pré-candidatos ao governo e que, de certa forma, já sinalizaram ser contra privatizar. E também convidaram executivo da EDP, empresa portuguesa acionista da Celesc que tem defendido a privatização.

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

O governador Carlos Moisés, também pré-candidato, foi convidado, mas não confirmou presença ainda. Na gestão dele, optou por investir mais na empresa e não privatizar. Dos senadores convidados Esperidião Amin (PP) e Dário Berger (PSB) já confirmaram presença.

– No Congresso, vamos debater um projeto para uma empresa pública, discutindo a gestão da empresa, com contribuições, críticas e sugestões – explica o organizador do evento, Leandro Nunes da Silva, que é vice-presidente do Sindicato dos Eletricitários do Norte de SC (Sindinorte).

Novo representante dos empregados no conselho de administração da Celesc, Paulo Horn avalia o risco de privatizar a companhia continua. Segundo ele, é a empresa que tem a menor tarifa de energia do país, por isso não há justificativa para privatizar.

Continua depois da publicidade

O palestrante convidado do congresso é o economista e engenheiro Eduardo Moreira, ex-banqueiro que foi o primeiro brasileiro condecorado pela Rainha Elizabeth II. O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, também fará palestra no evento.

Os empregados da Celesc fazem o congresso com uma certa regularidade desde 1997. Neste evento, aproveitam para discutir também posições dos empregados a serem levadas ao conselho como quadro de empregados, terceirização, condições de trabalho, investimentos e a defesa da continuidade da empresa pública.