Após enviar a autoridades do seu país, já na quarta-feira, a carta do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, pedindo celeridade para o fim da interrupção das compras de carne de ave do Estado, o embaixador do Japão no Brasil, Teiji Hayashi, mostrou confiança na resolução da questão no dia seguinte, quinta-feira, quando ainda estava em visita oficial ao Estado. Ele foi recebido em SC pelo governador e pelo secretário de Estado de Articulação Internacional Juliano Froehner.

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O diplomata observou também que fazer trocas de opiniões entre especialistas japoneses e brasileiros é importante neste momento. O pleito de Santa Catarina é por celeridade, ou seja, que a autorização das autoridades sanitárias japoneseas para a volta dos embarques seja aprovada antes do prazo de 28 dias previsto no protocolo de sanidade para esse caso.

– Certamente, a visita do embaixador ao Estado acelerou o tempo de resposta técnica do Japão. O Ministério da Agricultura do Brasil disse que o caso está encerrado, resolvido, e nós, do governo catarinense, estamos à disposição para trabalharmos quaisquer dúvidas técnicas que possam vir a surgir sobre o tema e a consequente remoção do embargo – afirmou o secretário Juliano Froehner.

Conforme o secretário, na visita do diplomata à Defesa Civil do Estado, quinta-feira, o secretário dessa pasta, Armando Schroeder (Coronel Armando) mostrou que as instituições do governo de Santa Catarina já estavam coordenadas e preparadas para esse risco de influenza aviária vindo do exterior. Secretarias e empresas do governo estavam com um plano de execução para enfrentar esse problema.

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O problema da influenza aviária em SC foi uma surpresa na agenda do embaixador Teiji Hayashi, que tinha visita oficial agendada com outra programação. Na avaliação do secretário Juliano Froehner, esse incidente ajudou na busca de uma solução célere ao problema e acabou motivando também uma aproximação maior de autoridades de SC com autoridades japonesas.

Outro tema da pauta do embaixador foi financiamento a projetos de esgoto sanitário em Santa Catarina pela Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica), instituição que já financiou outros projetos nessa área. O presidente da Casan, Laudelino Bastos, solicitou empréstimo de R$ 796 milhões para novos projetos de tratamento de esgoto, dentro do plano de universalização desse serviço.

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