São 21 as propostas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregues aos candidatos à Presidência da República para o setor ser mais competitivo. Os principais pontos serão discutidos em encontro com eles dia 29 deste mês, em Brasília. Um dos alertas da lista da CNI é que a indústria brasileira paga a segunda energia mais cara do mundo entre os oito países que mais exportam, fica só atrás da Itália.
Continua depois da publicidade
> Receba notícias do Diário Catarinense no Telegram
Uma das queixas da indústria, nas últimas décadas, é a perda de competitividade nas exportações em função do custo Brasil. A energia é um dos maiores custos e, no país, quase 50% da conta de luz é carga tributária, incluindo os encargos setoriais.
Na lista de países exportadores, o preço da energia para a indústria em mercado regulado é, em média, 58% mais barato do que no Brasil. No país, a conta de luz ao exportador é mais cara do que no Japão, Alemanha, França, China, Coreia do sul e Estados Unidos.
Empresas que compram energia, no Brasil, no mercado livre conseguem preço cerca de 30% mais barato. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alerta que no cenário atual, as pequenas indústrias, que não conseguem operar no mercado livre, têm custo maior de energia e, portanto, são menos competitivas, problema que precisa ser revertido.
Continua depois da publicidade

Infraestrutura de transporte
Outro alerta feito pela CNI, é a falta de investimentos em infraestrutura de transporte para o país ter competitividade. Segundo a entidade, hoje o país investe apenas 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, quando deveria destinar pelo menos 2%, o que significa cinco vezes mais.
Na área ambiental, a confederação informa aos presidenciáveis que a indústria tem investido com foco na redução das emissões de carbono. Mas, continua necessitando de processos de licenciamento ambiental mais ágeis eficientes.
Leia também
Incubadora Celta Hub é nova âncora do Sapiens Parque em Florianópolis
IBGE contrata 3,5 mil pessoas para completar equipe do Censo em SC
Estrategista-chefe da XP indica onde investir no atual cenário econômico
Vendas do comércio de SC crescem 0,2% em abril, apura o IBGE