O ex-governador Eduardo Pinho Moreira foi indicado pelo governador Carlos Moisés para o cargo de diretor financeiro do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Ele ocupará a diretoria que hoje tem à frente o professor Vladimir Arthur Fey. A outra pasta ocupada por SC é a diretoria de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do banco, que tem à frente Marcelo Haendchen Dutra. O BRDE é o principal banco estatal de investimentos da Região Sul. No ano de 2020 realizou operações de crédito no valor de R$ 3,3 bilhões.
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As indicações ao BRDE não permitem ocupaçao do cargo imediatamente. Pelas normas para integrar a diretoria do banco é preciso a publicação no Diário Oficial do Estado e o cumprimento de outras etapas. O Comitê Interno de Elegibilidade do banco precisa analisar a nomeação e, depois encaminhar para avaliação do Banco Central. Esse processo é liderado pelo conselho de administração do BRDE.
Atualmente, a presidente do BRDE é a executiva Leany Lemos, ex-secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul e indicada pelo governador Eduardo Leite para o cargo. Cientista política nascida em Brasília, ela é a primeira mulher a presidir o BRDE que vai completar 60 anos no final de 2021.
O último presidente catarinense foi Marcelo Haendchen Dutra que presidiu o banco de março de 2019 a junho de 2020. Pelo acordo dos três estados do Sul, o BRDE tem presidência rotativa de 16 meses. Então, a próxima deve começar em outubro e será ocupada por uma pessoa conduzida pelo governador do Paraná, Ratinho Junior. Isso significa que, na atual gestão, Moisés não poderá mais indicar alguém para a presidência do banco, somente para diretorias.
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