O mercado financeiro global, que trabalha 24 horas por dia, negocia muitas ações de empresas como Apple, Amazon, Tesla, Microsoft, Pfizer, BioNTech e outras, mas o papel que mais enriqueceu acionistas de 2016 até 2020, no mundo, é de uma empresa brasileira, o Magazine Luiza. A conclusão é de análise exclusiva do Boston Consulting Group publicada pela revista alemã de negócios WirtschaftsWoche, em reportagem do jornalista Alexander Busch, que é correspondente no Brasil da publicação. Magazine Luiza gerou, nesses quatro anos, um retorno total de 226% de ganhos em valorização de mercado e dividendos, por ano.
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– Nenhuma outra ação no mundo alcançou tal retorno total, de acordo com uma análise exclusiva do Boston Consulting Group (BCG) de 2.400 ações. A rede varejista brasileira conquistou o título de melhor ação do mundo – destaca a reportagem.
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Os perfiis da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho da companhia, e do seu filho, Frederico Trajano, CEO desde 2015, são destacados na matéria. Alexander Busch chama a atenção para as ações sociais do Magazine, como a decisão de contratar mais afrodescendentes para cargos executivos e de ter criado um app para mulheres denunciarem violência doméstica que foi acionado 777.000 vezes no ano passado, durante a pandemia.
Sobre Luiza Helena, fala do seu engajamento em diversas causas sociais e de ter criado o movimento Mulheres do Brasil. Diz que o filho Frederico, que estudou na Stanford University, EUA, lidera a empresa com atenção à tecnologia. Afirma que “as ações do Magazine Luiza são uma agradável opção às da Amazon”.
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A boa notícia sobre a varejista brasileira divulgada na Alemanha foi compartilhada em rede social pelo empresário Ismar Becker, de São Bento do Sul, Santa Catarina que, por ser descendente de alemães, costuma acompanhar o noticiário econômico na mídia alemã. Ele conta que, quando presidia a Oxford Porcelanas, de São Bento, negociava diretamente o fornecimento com Luiza Helena Trajano, que uma vez não concordou com a redução de uma entrega já prometida. Confira a reportagem na revista WirtschaftsWoche.
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