Empresa de tecnologia fundada pelos engenheiros Guillaume Barrault e Alexandre Ferrreira dentro da Incubadora Celta, no Parque Tecnológico Alfa, de Florianópolis, a Dynamox, avança na indústria 4.0. Com solução de manutenção preditiva (antecipada) à distância para vibração e temperatura, ela acaba de adquirir a Enging, de Coimbra, Portugal, que detecta problemas também em corrente e tensão elétrica.

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Fundada em 2011, quando os dois sócios se conheceram em cursos de engenharia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e passaram a fazer pesquisas para outra empresa que criaram, a WaveTech – primeira fábrica verticalizada de aparelhos auditivos da América Latina-, a Dynamox conquistou mais mercado nos últimos quatro anos.

Com serviço único no mundo em manutenção à distância, estreou fornecendo para a Klabin Papel e Celulose e para a Vale. Agora são mais de 500 clientes, em 22 países, incluindo escritórios nos Estados Unidos, França, Austrália e Emirados Árabes Unidos. A tecnologia utilizada é a Bluetooth Low Energy (BLE).

– Dentro da manutenção, existem cinco pilares: vibração, temperatura, corrente, tensão elétrica e análise de óleo. Desses cinco, a gente passa a oferecer manutenção preditiva para quatro. Assim, com a aquisição da Enging, a gente unifica essas métricas dentro de um único software – explica o CEO da empresa, o francês Guillaume Barrault.

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O valor do negócio não foi revelado, mas o CEO informa que não foi fácil convencer os portugueses a vender a empresa para a catarinense, ainda pouco conhecida no mercado. A aquisição foi concluída no final de junho.

A nova multinacional manezinha é uma empresa de engenharia. Do seu quadro de 250 colaboradores, 80 são engenheiros, mais de 20 são mestres e cerca de 10 doutores. São 150 profissionais extremamente competentes, voltados à melhoria do produto, conta Guillaume Barrault. Além dos dois fundadores, a Dynamox tem também como sócia Clara Rejane Scholles, que é a diretora comercial.

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