Fundada em 2014 em Florianópolis, a startup Horus começou fabricando drones e desenvolvendo sistemas para monitorar atividades em lavouras. Nesta quinta-feira (29), ela anuncia mudança de nome e de foco: passa a se chamar Horus Smart Detections e vai concentrar atividades em serviços de monitoramento contínuo de ativos de empresas e do setor público, principalmente para smart cities, energia e telecom. Com isso, deixa de fabricar e comercializar drones.
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A Horus criou uma plataforma em nuvem SaaS (software como seviço) para fazer monitoramento de cidades e ativos como usinas solares, torres de celular, reservatórios de águas, florestas e outros. As soluções consistem em captar imagens por satélites, drones, robôs, sensores estacionários e sistemas de inteligência artificial e fazer relatórios analíticos. Uma das clientes é a prefeitura de Florianópolis, que monitora ocupação irregular de áreas para fazer ações preventivas. A Horus atende também grandes grupos como a Vivo e a Enel, de energia.
O cofundador e CEO da startup, Fabrício Hertz, explica que a empresa desenvolveu tecnologias únicas e decidiu mudar atuação porque o mercado apresentou demandas mais amplas de monitoramento para coleta e avaliação de dados. Isso requer o uso de tecnologias inteligentes, ágeis e seguras, explica ele.
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Desde o início, a Horus chamou a atenção do mercado de tecnologia. Começou na incubadora Celta, foi acelerada pelo InovAtiva e Darwin Startups e recebeu aportes superiores a R$ 9 milhões de fundos como o SP Ventures, Cventures e equity crowdfunding. Conta, atualmente, com 32 colaboradores e está contratando mais para as áreas de tecnologia e comercial.
Recentemente, a Horus anunciou parceria com a Dígitro, também empresa de tecnologia de Florianópolis, para aceleração venda de serviços por satélites. E na série de mudanças anunciadas hoje, a Horus informa que vai representar no Brasil os produtos da Boston Dynamics, dos EUA, que fabrica robôs de alta performance.
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