O setor de tecnologia de Santa Catarina conta, agora, com melhores condições para fazer investimentos. Foi constituído pelo BRDE e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) um fundo de aval para dar mais segurança a operações financeiras do setor. O anúncio oficial foi feito em Lages, nesta quinta-feira, pelo presidente do BRDE Marcelo Haendchen Dutra, e pelo presidente da Acate, Daniel Leipnitz. Esse fundo vai avalizar investimentos, evitando que empresários do setor tenham que usar bens próprios como garantia. Poderá ser acessado por médias, pequenas e microempresas do setor.
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O evento foi acompanhado pelo governador Carlos Moisés da Silva e por um representante do Sebrae-SC. O modelo é inédito, o banco e a Acate vão dividir os riscos das operações. Por isso, na hora de avaliação do crédito, tanto o BRDE quanto a Acate farão análise. Segundo informações da associação, a operação terá suporte de dois fundos garantidores de crédito, o Garantenorte e Garanteoeste.
Para o governador, a iniciativa vai impactar positivamente no setor, que tem boas ideias, mas pouco apoio para coloca-las em prática. Leipnitz explicou que o lançamento foi em Lages porque a intenção é desenvolver o setor de tecnologia de SC de forma mais harmônica.
Atualmente, os principais polos são em Florianópolis, Joinville e Blumenau. SC conta com mais de 11.200 empresas que em 2018 faturaram R$ 15,8 bilhões e respondem por 5% do faturamento nacional. Chama a atenção o fato de ser um setor formado por empresas locais, que estão conquistando mercados não só em SC, mas no Brasil e exterior. Também chama a atenção o fato de SC ter a maior densidade de startups em relação ao total de habitantes.
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