Cresce a concorrência no setor de planos de saúde em SC

A Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo) e a CDL de São José são os novos parceiros do CCG Saúde, plano de saúde do Rio Grande do Sul que acaba de iniciar atuação no Estado a partir da Grande Florianópolis. Esse acordo acelera a participação da empresa no mercado corporativo e dá uma ideia do avanço da concorrência desse setor em SC, que perdeu clientes na pandemia em função das demissões empresariais mas está pronto para uma retomada com mais fôlego. Isso porque a recuperação da economia do Estado está num ritmo maior que a do Brasil a Covid-19 aumentou o interesse por seguro saúde.

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Além disso, o mercado da região, que é uma das mais ricas do Brasil, está atrás do Sudeste nesse segmento de saúde, o que indica potencial para crescer. Segundo a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), Santa Catarina está na faixa de até 30% da população com plano de saúde enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo estão acima de 30%. 

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada sexta-feira pelo IBGE, também confirma isso. Segundo o levantamento do instituto, de cada 10 catarinenses três têm plano de saúde (30%), destaca a matéria do jornalista Lucas Paraizo, do DC, sobre o levantamento.

O mercado catarinense ficou mais disputado em meados de 2017 com a vinda da nordestina Hapvida para Joinville, que assumiu clientela da Agemed – empresa que teve problemas financeiros – e construiu um hospital próprio com 141 leitos no município, que é o mais populoso do Estado. Além disso, dois planos de saúde tradicionais em SC, a Unimed, por meio de cooperativas regionais, e o Saúde Bradesco, trabalham para aumentar participação. Há, também, a atuação de outras empresas privadas como a Amil e Life Day Saúde.

A CCG oferece condições diferenciadas nessa estreia para planos empresariais com a Aemflo. Os planos contemplam empregados e familiares. Os planos empresariais vão seguir dominando no Estado por oferecerem preços mais competitivos, mas as empresas que oferecerem alternativas mais acessíveis para famílias, poderão avançar nesse segmento. 

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