Coronavírus: Supermercados, empresas e importações de produtos de saúde

Três informações econômicas que interessam nesta fase de decisões urgentes para contenção do coronavírus.

Supermercados

A Associação Catarinense de Supermercados ( Acats) diz que o movimento nas lojas começou a se estabilizar. A prioridade máxima é manutenção de estoques para garantir abastecimento e dar todas as condições de segurança para os consumidores e trabalhadores que operam as lojas e geram conato de proximidade. Segundo a entidade, as empresas seguem orientações das autoridades de saúde.

Situação das empresas

Em Santa Catarina, a maior apreensão é enfrentada pelas pequenas e microempresas porque não sabem se vão pagar os impostos, que começam a vencer hoje ou se guardam dinheiro para pagar os salários dia 5 de abril e o pro-labore do proprietário.

A informação é do gerente jurídico da Fecomércio-SC, Rafael Arruda. Segundo ele, a maior preocupação é com pagamento de salários e manutenção dos empregos. Algumas empresas falaram em demissão, mas vão aguardar. Na avaliação jurídica, não é permitido demitir trabalhadores durante a vigência de um decreto.

Ajuda para importar produtos à saúde

A Central de Suporte da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) está esclarecendo dúvidas sobre aspectos técnicos para importações e exportações emergenciais em função do Coronavirus. A presidente da Câmara de Comércio Exterior, Maria Teresa Bustamante, informa que há uma lista grande de produtos com redução de imposto de importação e de IPI, e liberação aduaneira facilitada.

Bustamante informa que alguns empresários de várias regiões do Estado estão tentando criar grupos para dividir a compra de respiradores. A expectativa é encontrar esses produtos mais facilmente na China e na Coreia do Sul. Se estiverem prontos, demoram cerca de 15 dias para chegar por meio de transporte aéreo.

– Empresas daqui necessitam estar habilitadas junto à Receita Federal. Por isso essas compras podem ser feitas mais rapidamente por importadores, distribuidores ou por traders que fazem essas aquisições no exterior – explica Bustamante.