O anúncio do Banco Central de liberação de R$ 40 bilhões para viabilizar o pagamento de salários de pequenas e médias empresas – com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões – acabou deixando dois grupos de empresas mais necessitadas fora: as microempresas e microempreendedores individuais. Em função disso, o senador catarinense Jorginho Mello, presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional, enviou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, um ofício sugerindo incluir também esses dois segmentos. Eles abrangem as empresas com receita anual entre R$ 81 mil (MEIs) a R$ 360 mil.

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– Em sua imensa maioria, as microempresas possuem faturamento na média de R$ 180 mil. Este valor de R$ 360 mil é o teto para que a empresa mude de Microempresa para Empresa de Pequeno Porte, ou seja, o auxílio que o governo pretende conceder não atingirá os microempresários brasileiros – esclareceu Jorginho.

O senador alertou sobre a importância dos negócios com essa faixa de faturamento no Brasil.

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