O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, alerta que o governo federal deveria transformar salário do comércio em seguro-desemprego com urgência para empresas que já tiveram que fechar as portas. Assim, elas teriam condições de sobreviver até passar essa fase do coronavírus. Essa medida deveria ser anunciada hoje para evitar demissões., avalia ele. Além disso, propõe que o os valores do Simples, que vencem nesta sexta-feira, sejam postergados por seis meses. Assim, o lojista terá recursos para pagar os salários do início de abril e sobreviver. Nessa mudança de salário para seguro-desemprego, as empresas ficariam responsáveis pelo pagamento e o governo repassaria a elas os recursos, sugere ele.
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O empresário argumenta que os salários do comércio, no interior do Brasil, são muito próximos do salário mínimo. Então, a proposta aprovada de pagar a metade do salário com redução de jornada não terá efeito na maioria dos casos. Além disso, o lojista também tem renda baixa, parecida com a do seu gerente, e precisa ter um pouco de recursos para pagar suas contas.
Pellizzaro defende a medida primeiro para o comércio porque a indústria segue trabalhando. Não foi fechada agora. Segundo ele, por enquanto, no Brasil, somente Santa Catarina, a a cidade de São Paulo e Goiás fecharam o comércio, os serviços e o transporte coletivo.
Veja o que pode ou não funcionar em SC com o decreto de emergência:
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