A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) apresentou hoje à tarde um conjunto de medidas de segurança para que alguns setores possam retomar atividade. Entre as medidas estão o uso intensivo de informação, testes em massa e uso de equipamentos de proteção individual (EPI). O governo do Estado, após ouvir diversas instituições nos últimos dias, decidiu autorizar a retomada do setor da construção civil.
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O plano de segurança foi apresentado ao governador Carlos Moisés da Silva e ao secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, na tarde desta quarta-feira pelo presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, e pelo diretor de Inovação da Fiesc, José Eduardo Fiates.
A série de medidas inclui uso amplo de equipamentos de segurança, monitoramento digital e realização de teste PCR, que é mais preciso, informou Fiates. A partir disso, será feito monitoramento digital de vizinhos, parceiros e colegas de trabalho.
Conforme Fiates, a meta é executar 200 mil testes por mês a partir de maio, pelo custo de R$ 15 a R$ 20 por teste. A tecnologia também permitirá analisar zonas de calor nas ruas, cidades e no Estado para chegar no monitoramento e rastreamento, com foco em gestão.
– Com isso, conseguiremos fazer a contenção do vírus, que está relacionada ao planejamento estratégico do Estado – disse Fiates, ao observar que uma rede de parceiros vai atuar junto com o Sesi e o Senai.
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Os monitoramento e acompanhamento de casos doentes será feito com apoio da Associação Catarinense de Medicina (ACM), empresas de tecnologia, Fundação Certi e Neoprospecta. Segundo a Fiesc, indústrias do Estado estão produzindo equipamentos de proteção como máscaras, jalecos, macacões, álcool gel e outros. A Fiesc também segue trabalhando na força-tarefa para ampliar a oferta de respiradores, equipamentos de proteção e medicamentos.