Os brasileiros estão investindo o gigantesco valor de R$ 4,96 bilhões para financiar a realização das eleições municipais deste ano em 5.571 municípios do país por meio do fundo eleitoral. Quem usar ilegalmente os recursos ou não provar a destinação certa terá que devolver o dinheiro. As contabilidades dessas campanhas são feitas pelos profissionais do setor, os contadores. Por isso, esse será um tema do 21º Congresso Brasileiro de Contabilistas, que vai reunir mais de 5 mil profissionais dessa área de 8 a 11 de setembro, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

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Os profissionais da contabilidade têm o desafio de auxiliar os candidatos a cargos eletivos e partidos para que façam o que é certo, garantindo a transparência e a boa evolução do processo eleitoral.  

A Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelecem normas rigorosas para a arrecadação e a aplicação dos recursos das campanhas.

De acordo com a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRC-SC) Marisa Luciana Schvabe de Moraes, não somente nas eleições, mas em vários outros contextos, são os contadores que garantem que aspectos financeiros cumpram o que preconizam as leis.

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– A contabilidade nas eleições municipais vai além da prestação de contas dos candidatos, ela tua como guardiã da integridade financeira, assegurando que as campanhas sejam conduzidas de maneira ética e transparente, promovendo a confiança pública no processo eleitoral, portanto o debate poderá trazer grandes contribuições para o setor- explica a presidente do CRC-SC, Marisa de Moraes.

Em um dos fóruns do Congresso Brasileiro de Contabilistas, Elson Amorim Simões, Ligia Limeira, Guilherme Guimarães, Ludgero Liberato e Denise Schilickman falarão sobre mercado de trabalho e novas regras contábeis aplicáveis para candidatos e partidos.

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