Empresa de promoção do turismo catarinense, a Santur, passa a ser liderada pela consultora do setor turístico e professora Flavia Didomenico (C). O novo nome foi anunciado na tarde de ontem pelo governador Carlos Moisés da Silva (E) e pela vice-governadora Daniela Reinehr (D). Bacharel em Turismo e Hotelaria, Flavia é especialista em Planejamento, Gestão e Marketing Turístico. Recentemente, atuou como consultora em prefeituras do Estado para a implantação de planos municipais de turismo.

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Antes, foi professora em cursos de graduação e também trabalhou nas áreas de hotelaria, alimentos e bebidas. Ela prometeu inovar no setor e ouviu do governador palavras de confiança, de que vai ajudar a desenvolver o turismo que é uma “indústria limpa” responsável por 13% do PIB estadual.

Flavia Didomenico é a primeira chapecoense a assumir um cargo importante no novo governo. É da terra da vice Daniela Reinehr e fortalece a presença feminina na gestão. Ela terá o desafio de suceder Valdir Walendowski, um profissional com ampla atuação no setor. O professor Tiago Savi chegou a ser anunciado para o cargo, mas pediu para sair após polêmica pelo fato de que no ano passado teria criticado o então candidato à presidência Jair Bolsonaro em rede social.

Investe SC fortalecida

Na sua primeira visita oficial à Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Lucas Esmeraldino (ao centro, de camisa), afirmou ontem que a Investe SC, a agência de promoção de investimentos do Estado em parceria com a entidade, será fortalecida. Informou também que o programa SC+Energia, que incentiva pequenas usinas, será ampliado.

Esmeraldino foi recebido pelo presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar (segundo à direita), a secretária executiva e presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante, e o superintendente do Sesi e do Senai SC, Fabrizio Machado Pereira. O novo secretário disse que o governo quer ser ousado para trazer mais empresas para o Estado.

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Aguiar falou da força da indústria na economia de SC, que gera 34% dos empregos formais (750 mil postos formais), acima da média nacional. Destacou o trabalho do Sesi e Senai na prevenção à saúde e educação técnica. O secretário adjunto da SDS, Amandio da Silva Junior, também participou da reunião.

Engenheiro na SCGás

O novo presidente da SCGás, empresa distribuidora de gás natural em Santa Catarina, será o engenheiro da Casa,  Willian Anderson Lehmkuhl. O nome dele foi confirmado ontem pelo governador Carlos Moisés da Silva e pelo novo presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins. Na SCGás há cerca de 15 anos, Willian também é vice-presidente do comitê da International Gas Union e um grande conhecedor do setor. Participou ativamente da elaboração da chamada pública que inclui distribuidoras de gás natural do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do país – menos SP e RJ – para garantir concorrência à oferta do insumo após o fim do contrato com a Bolívia, em dezembro deste ano.   

Faesc pede revogação

Com o argumento de que o custo da produção de alimentos vai subir no Estado, com prejuízos aos produtores e ao consumidor e perda de competitividade, a Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc) enviou correspondência ao governador Carlos Moisés da Silva pedindo a revogação do decreto 1.866/2018, assinado pelo então governador Eduardo Pinho Moreira em 28 de dezembro. O ofício é assinado pelo presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

– São insumos indispensáveis para se obter de forma segura e contínua, altos níveis de produção e produtividade – argumenta ele, defendendo também a não adoção da tributação verde.

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Segundo Pedrozo, a maioria dos Estados mantém isenção a agroquímicos, que são produtos caros.

Fazenda mantém

O decreto assinado no final do ano passado foi sugestão do novo governo e o fim da isenção dos agroquímicos passará a vigorar em Santa Catarina em abril. A coluna questionou a Secretaria de Estado da Fazenda se estaria estudando ainda a medida e a assessoria informou que essa volta da tributação de agroquímicos, de isenção para alíquota de 17%, é uma decisão já tomada.

A pasta está avaliando novas alíquotas para produtos alimentícios premium, mesmo fazendo parte da cesta básica. As medidas visam cortar R$ 750 milhões em incentivos fiscais. Tudo indica que esses temas vão gerar ainda muita polêmica.

Gasolina cai

Os preços dos combustíveis em dezembro ficaram um pouco abaixo de novembro em SC. O litro da gasolina teve preço médio de R$ 4,099 no Estado, enquanto, em dezembro, ficou em R$ 4,299. O Diesel fechou o mês passado com média de R$ 3,299 contra R$ 3,508 em novembro. Os dados foram apurados pela Ticket Log. Em 2018, a gasolina teve variação média de 7,39% e ficou em R$ 4,438. O menor preço foi registrado em SC em abril, R$ 3,930.