Desenvolvimento econômico significa mais geração de emprego, renda e também desenvolvimento social. A coluna perguntou a oito candidatos ao governo de Santa Catarina para que destacassem duas propostas econômicas dos seus programas de governo. A maioria citou formação profissional e melhoria em rodovias.
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Foram ouvidos os candidatos de partidos com mínimo de 5 representantes no Congresso Nacional. Na lista de propostas estão educação, infraestrutura, crédito para pequenas empresas, gestão digital, revisão de impostos e outras.
Carlos Moisés (Republicanos)
– A primeira proposta é continuar todas as ações do governo, um governo leve, inclusive digitalmente. O governo sem papel garante economia de R$ 40 milhões todos os anos. Outra proposta é continuar com política fiscal justa, para que todos paguem tributos, mas menos. É injusto um comércio pagar impostos e o seu vizinho do lado não pagar. Com política tributária justa o Estado vai continuar arrecadando e investindo em infraestrutura.
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Décio Lima (PT)
– A primeira questão é que economia está vinculada a investimentos em infraestrutura. Quando eu administrei o Porto de Itajaí, fizemos uma recuperação que permitiu acréscimo de R$ 2 bilhões no PIB de SC. O Estado, hoje, precisa melhorar rodovias. Outra proposta nossa é interagir com os setores produtivos. Além da logística, vamos oferecer crédito subsidiado. Vou criar o Banco do Povo para financiar a micro e pequena empresa.
Esperidião Amin (Progressitas)
– A primeira proposta é fazer uma forte intervenção no ensino médio, que passa pela bolsa de manutenção de estudantes e rápida qualificação de professores. E uma união de esforços com universidades e o Sistema “S” para formação de pessoas de forma regional. Sem educação, nossa economia vai perder competitividade. Outra proposta é a regionalização dos atendimentos de saúde, o que também é investimento econômico.
Gean Loureiro (União Brasil)
– A primeira proposta é o compromisso de não aumentar impostos. A gente vai revisar todos os impostos e avaliar setores da economia que possam ter mais desenvolvimento se tiverem redução tributária. A segunda proposta é melhorar a infraestrutura para a economia ser mais competitiva. Hoje, o grande calo é a infraestrutura. As rodovias estão totalmente destruídas, caminhões precisam sair cedo, não estão conseguindo escoar a produção.
Jorge Boeira (PDT)
– Priorizo o crescimento econômico, que passa, claramente, pela recuperação das nossas rodovias estaduais e federais e investimentos em educação, principalmente em educação profissional para qualificar nossos jovens e as nossas crianças. Segundo ele, a expectativa é ter recursos suficientes para investimentos em saúde, educação, ciência e tecnologia, principalmente.
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Jorginho Mello (PL)
– Uma proposta que estaco é a de faculdade gratuita. Vamos pagar as mensalidades das universidades Acafe, medida que no segundo semestre vai contemplar mais de 200 mil estudantes. A outra é a criação do Pronampe para micro e pequenas empresas e para o setor rural. Eu fiz o Pronampe em nível nacional, por isso, como governador, farei o estadual. Sei da importância da microempresa para gerar empregos e, para isso, ela precisa de crédito barato.
Odair Tramontin (Novo)
– Nossa principal proposta econômica é melhorar o ambiente de negócios, diminuir a burocracia, tirar o Estado da frente de quem empreende, de quem produz. Hoje, o ambiente para o investidor é muito hostil. Outra proposta nossa é atuarmos para resolver o problema da falta de mão de obra qualificada. Vamos trabalhar junto com a iniciativa privada, criar cursos profissionalizantes, vamos dialogar com os setores para enfrentar essa problemática.
Ralf Zimmer (Pros)
– Estamos propondo mudança no modelo de gestão. Hoje, Santa Catarina está na era arcaica e estamos na era digital. São muitos edifícios locados com dispensa de licitação. Vamos usar espaços compartilhados e teletrabalho. Hoje, 85% da receita corrente líquida é usada para pagar servidores e contratos. Vamos reduzir isso. A segunda medida é colocar gente capacitada e que não seja acusada de corrupção.
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