O início dos trabalhos da Celesc para instalação de duas novas linhas de distribuição em Florianópolis permitirá concluir até abril do ano que vem o novo sistema energia para a Ilha de Santa Catarina. A empresa catarinense está investindo R$ 61 milhões para conectar a nova subestação de Ratones com a cidade, obra pela qual ficou responsável.
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Liderado pelo Consórcio Colúmbia, integrado pelas empresas Isa-Cetep e Taesa, o projeto recebe investimento de R$ 640 milhões. Quando pronto, a cidade passará a contar com “contingência tripla”, isto é, três ramais ligados à rede básica nacional. Isso vai tornar Florianópolis uma das cidades mais seguras do Brasil em oferta e qualidade de energia.
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Com cinco quilômetros de extensão, as linhas que a Celesc vai instalar terão a tensão 138 kV. E as instaladas pelas empresas do consórcio, que vêm de Biguaçu, têm 230.000 Volts. O novo sistema de energia está conectado ao sistema nacional em Biguaçu, de onde partem as duas novas linhas de transmissão de 230 kV Biguaçu- Ratones C1 e C2. São linhas que têm trecho aéreo, subaquático e subterrâneo.
Com esse novo sistema, será reduzido o risco de a capital de SC ter apagões como o que ocorreu em 2003. A “contingência tripla” será formada pelas duas novas linhas instaladas pelo consóricio Colúmbia (C1 e C2) e pela do Sul da Ilha, instalada pela Eletrosul após esse famoso apagão.
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O novo sistema está sendo concluído um ano antes do previsto no leilão de 2018. Essa antecipação, aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi possível em função das condições do consórcio vencedor.