Um dos temas abordados no Fórum Sul Brasileiro de Inovação no Mercado da Economia Azul, sobre embarcações náuticas, realizado nesta quarta e quinta-feira, em Florianópolis, foi o potencial de crescimento do setor náutico de lazer. Além de preços para vários bolsos, o mercado brasileiro ainda está muito aquém do americano, por exemplo.

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Presente no evento, o presidente da Acobar, a Associação Brasileira de Barcos e Seus Complementos, Eduardo Colunna, comparou os mercados dos Estados Unidos e do Brasil. Segundo ele, atualmente, nos EUA existe um barco em atividade para cada 25 ou 26 pessoas, enquanto no Brasil é um barco para cada 300 pessoas. Isso significa que com mais conhecimento e infraestrutura, o setor pode avançar no país.

O empresário também comentou que o setor tem ampla oferta de produtos, com preços para quase todos os bolsos. Os valores para lanchas novas estão a partir de pouco mais de R$ 70 mil. Já os preços dos iates, que são mansões navegáveis, sobem para a escala de milhões e os valores são individuais.  

Mas a maioria adquire embarcação com 30 pés, e essas têm preços variáveis, mas variam de R$ 400 mil a R$ 700 mil. Além do mercado de novos, existe oferta diversificada de embarcações usadas.

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– Depois de um crescimento gigante na pandemia, a gente até esperava uma pequena retração, o que faz parte. Mas isso não aconteceu, o patamar mudou. As empresas estão mais fortalecidas, investindo em novos produtos e exportando – destaca Eduardo Colunna.

Um destaque em infraestrutura ao setor em Santa Catarina é a Marina Itajaí que abriga, de forma permanente, quase 300 barcos, segundo informação do diretor Carlos Gayoso. Atento à produção porque a marina está no município que é o maior polo fabricante do setor no Brasil, ele destaca que cada embarcação feita gera de sete a oito empregos.

Depois de prontos, os barcos seguem gerando empregos nas marinas e, também, para tripulações como marinheiros e auxiliares. Outro ponto alto do setor é a preservação ambiental junto às marinas e outras regiões de alta navegação.

– Em 2013, a região do Saco da Fazenda, onde foi instalada a Marina Itajaí, não tinha calado e não tinha oxigenação de água. Com a construção da marina, foi feita dragagem de quatro metros de profundidade, gerou oxigenação e isso trouxe de volta a fauna e a flora marinhas. Temos muitos cardumes na região, onde a pesca é proibida – explica Carlos Gayoso.

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Veja opções de lanchas e iates de diversos preços, em fotos a seguir:

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