Até o rigoroso procedimento de habilitações de frigoríficos para autorizar exportações está sendo feito virtualmente em função da pandemia. A BRF, dona da Sadia e Perdigão, informa que nove das suas plantas brasileiras, incluindo três de Santa Catarina, foram habilitadas para vender carne de aves para a República Dominicana. A missão presencial será na renovação da habilitação, daqui a seis meses. Ampliar as exportações é uma das estratégias da BRF para mais que duplicar a receita em 10 anos, chegando a R$ 100 bilhões. No ano passado, a companhia conquistou 44 novas habilitações para vender no exterior, com destaque para países da Ásia.

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De SC, foram habilitadas as unidades de Concórdia, Chapecó e Capinzal. O frigorífico de Francisco Beltrão já estava habilitado para vender ao país. Entraram também agora os de Nova Mutum (MT), Rio Verde (GO), Lajeado (RS), Marau (RS), Serafina Correa (RS) e Carambeí (PR). Com 10 milhões de habitantes, a República Dominicana é um dos países da América Central que mais recebem turistas, inclusive do Brasil.

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A BRF exporta para mais de 130 países. Entre as últimas habilitações estão os mercados da Coréia do Sul e Vietnã para carne suína. A unidade de Campos Novos, a maior processadora de carne suína do grupo. Conta com o maior número de habilitações para quatro continentes. Entre os mercados estão África do Sul, Argentina, Chile, Cingapura, Japão, Rússia, Ucrânia, China e (Hong Kong). Em 2020, a BRF obteve receita líquida de R$ 39,45 bilhões e, desse montante, R$ 17,24 bilhões vieram do mercado internacional. A companhia tem, também, unidades produtoras no exterior, como na Turquia e no Oriente Médio.

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