Com bastidor e emoção, filme mostra como a Acij impulsiona Joinville

A continuidade de Joinville como a terceira maior economia da Região Sul está diretamente ligada ao trabalho de articulação da entidade empresarial do município, a Associação Empresarial de Joinville (Acij), atuante desde a fundação, há 112 anos. Quando tem desafios e oportunidades a entidade reúne seus sócios e faz acontecer. É isso que resume o filme ACIJ: Sonhos, Histórias e Legados, exibido nesta quinta-feira, no cinema do Garten Shopping.

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O evento, liderado pela presidente da entidade, Margi Loyola Alves, contou com homenagem para os ex-presidentes, também estrelas do filme, no qual contaram bastidores dos desafios que enfrentaram. Alguns relataram no filme, com emoção, como enfrentaram adversidades ou foram surpreendidos com resultados positivos.

A obra mostra, de forma dinâmica, grandes fatos econômicos e sociais do município, intercalados por entrevistas de 15 empresários que presidiram a entidade. Entre os fatos estão riscos de falta de energia, de infraestrutura, incêndios criminosos, apoio aos bombeiros voluntários e investimentos na pandemia.

– O slogan da Acij é: Economia forte, cidade feliz. Esse filme resgata essa história longa e mostra como a instituição é protagonista em todas as pautas da cidade de Joinville. Esse dinamismo da Acij se confunde com a história econômica e social do nosso município – diz a presidente da Acij, Margi Loyola.

O maior obstáculo dessa trajetória secular, como não podia deixar de ser, foi enfrentar a pandemia. O industrial Marco Antônio Corsini, presidente da entidade em 2020, ano da chegada da Covid-19, disse que a Acij nunca cuidou de tanta gente ao mesmo tempo. A maior ação foi instalar um novo hospital, com mais de 80 leitos, dentro do Hospital São José.

Mario Cezar de Aguiar, também ex-presidente e hoje à frente da Federação das Indústrias (Fiesc), destacou que o problema de infraestrutura foi uma constante nessa trajetória. O aeroporto tem deficiências desde 1939. Na gestão dele, em 2013, a Acij também ajudou o Hospital São José e pressionou por infraestrutura rodoviária.

O industrial e ex-senador, Henrique Loyola, que liderou a parceria com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique (HWK), da Alemanha que resultou no Projeto Empreender, disse que esse foi um diferencial para fortalecer o associativismo. O movimento saiu de Joinville, Brusque e Blumenau e ganhou ou Brasil. Outro que nasceu na Acij em 2023 e virou projeto nacional foi o Feirão do Imposto, para mostrar peso da carga tributária em cada produto ou serviço.

Sérgio Rodrigues Alves, atual presidente da Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), foi o presidente na inauguração da nova sede da entidade. Ao falar em nome dos homenageados, disse que a Acij foi, também, uma formadora de líderes, que atuaram em outras entidades empresariais ou no setor público principalmente no Estado.

O ex-presidente Moacir Thomazzi falou do trabalho dos Bombeiros Voluntários de Joinville, apoiados pela Acij, que há mais de 100 anos trabalham dia e noite com baixo custo ao setor público. Carlos Rodolfo Schneider destacou o trabalho que fez no país para melhorar as condições para investir no país, por meio do movimento Brasil Eficiente.

Presentes no evento, foram homenageados os ex-presidentes da Acij, Jaime Grasso (a partir da esquerda na foto), João Martinelli, Marco Corsini, Moacir Bogo, Henrique Loyola, Margi Loyola Alves (atual presidente), Sérgio Rodrigues Alves, Nivaldo Nass, Albano Schmidt e Carlos Schneider. Os que não puderam participar, serão homenageados depois.

Com apresentação do ator Werner Schünemann e produção da Ocotea Filmes, a obra tem 80 minutos e ritmo acelerado, garantindo uma grande aula de história, associativismo e gestão empresarial. Interessados podem assistir no site da Acij ou nas próximas exibições que serão promovidas.

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