Moradores de Florianópolis enfrentaram alta de 0,96% da inflação em abril, uma variação maior do que a acumulada nos três primeiros meses do ano, que ficou em 0,87%. A culpa foi dos combustíveis, que subiram 6,75% após a variação expressiva de 4,74% no mês anterior, março, que provocou alta de 0,44% da inflação no mesmo período. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação de Florianópolis subiu 5,29%.
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Os dados são do Índice do Custo de Vida, calculado mensalmente pela Udesc, a universidade do Estado, por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas, mais conhecido como Esag.
Em função dos combustíveis, as despesas com transportes cresceram 2,41% em abril. No caso dos alimentos, pesaram no bolso as refeições fora de casa, que ficaram 1,93% mais caras. Mas quem optou pela alimentação em casa teve deflação média de -0,52%. A maioria dos produtos teve redução de preços, como o feijão que teve retração superior a 8%, legumes e oleaginosas -4,39%. Até a carne caiu -1,41%, mostrando que a alta nos preços das carnes de suíno e frango exportadas em função de problemas sanitários na China ainda não repercutem em Santa Catarina.
O levantamento da Esag apurou também alta em produtos industrializados como alimentos e bebidas (0,37%), artigos para residência (3,49%), saúde e cuidados pessoais (2,68%) e habitação (0,25%).
O índice de custo de vida da Esag, coordenado pelo administrador Hercílio Fernandes, acompanha a variação de preços para famílias da Capital com renda de um a 40 salários mínimos.
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