A estiagem que atinge Santa Catarina atualmente, apontada como uma das mais intensas das últimas duas décadas, está exigindo esforço extra do setor agroindustrial do Oeste do estado. Sete plantas de abate de aves ou suínos estão tendo que trazer água de caminhão-pipa para complementar reservatórios e manter as atividades normalmente. A informação é do diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado (Sindicarnes/SC), Jorge Luiz de Lima. Mais de 100 aviários ou unidades de suínos também estão tendo que buscar água longe ou postergar novas criações, informa ele.
Continua depois da publicidade
Fomos surpreendidos, diz sindicato sobre volta às aulas em escolas particulares de SC
Conforme Jorge Lima, o problema é preocupante, mas não está afetando a produção dos frigoríficos. Só exige um esforço maior de todos. Para melhorar as condições de enfrentamento de estiagens e secas, o governo do Estado, por meio das secretarias de Agricultura e Desenvolvimento Econômico, conseguiu aprovar uma linha de crédito de R$ 15 milhões para financiar obras de reservatórios de água ou poços junto a propriedades. Não é uma solução imediata, mas ajuda.
Em função do fenômeno climático La Niña, as chuvas têm sido fracas nos últimos meses. Amenizam um pouco, mas a seca intensa tem voltado rápido. O coordenador do programa de Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental da Epagri no Extremo Oeste, Clístenes Antônio Guadagnin, afirma que o problema de fala de chuvas segue intenso em praticamente toda a região. A cada dia, as áreas de terra mais secas.
Continua depois da publicidade