Santa Catarina fechou o primeiro bimestre do ano com 45.626 novos postos de trabalho. Quem liderou foi a indústria de transformação, que criou 24.519 vagas, 53,74% do total. Dessas, foram 10.626 em fevereiro e 13.893 em janeiro. Apesar de ser um estado pequeno, 7º maior PIB nacional (2016), a indústria de SC respondeu por 35,62% das vagas abertas pelo setor no primeiro bimestre no país, que totalizou 68.836.

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Todos os setores industriais de SC criaram empregos no período. Os que mais abriram vagas foram têxtil e vestuário (7.946), alimentos (2.945), madeira e mobiliário (2.349), químico (1.994) e mecânico (1.768).  

O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, destaca que o setor registrou neste início de ano o melhor desempenho histórico para o período.

— O bom desempenho na geração de empregos reflete o perfil dos industriais catarinenses, que se destacam em nível nacional e têm o hábito de reinvestir os resultados dos negócios nas suas empresas e que têm elevado a produção. Existe também um componente sazonal, pois é um período de admissões com contratos temporários – explica o empresário.

Mas Aguiar alerta que a economia depende da política. A reforma da Previdência é fundamental para a manutenção da confiança e dos investimentos, sem os quais o país não sustentará crescimento.

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Expectativas

Para os próximos meses, o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, prevê que entre os setores que continuarão se destacando em crescimento e emprego no Estado estão os de máquinas, metalurgia e autopeças. A alta de venda de máquinas pesadas vai ajudar. O setor têxtil e de confecções avança, segundo a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Brusque, Rita Conti, porque oferece qualidade e investe em tecnologia.

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