Em linha com o setor privado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), elevou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022 de 1,2% para 1,4% e, para o setor industrial, mudou a estimativa de queda de -0,2% para alta de 0,2% no mesmo período. As informações estão no Informe Conjuntural do 2º semestre, divulgado nesta sexta-feira.
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A estimativa feita pela confederação é mais próxima da realizada pelos analistas do Boletim Focus, de alta de 1,51% do PIB para este ano, divulgada nesta sexta-feira. O Banco Central do Brasil, há duas semanas, foi mais otimista para a expansão da economia do país: subiu de 1% para 1,7% a projeção para o PIB anual.
As principais razões que levaram a CNI a elevar a projeção de alta do PIB foi o melhor desempenho do setor de serviços no primeiro semestre do ano e o aumento no número de empregos, que levou a taxa de desemprego para menos de dois dígitos.
De acordo com o gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, a indústria registrou altas moderadas de produção no primeiro trimestre, um pouco acima do previsto. O maior dinamismo ficou com o setor de commodities.
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Outro dado que comprova maior atividade econômica, segundo a CNI, é o rendimento real do trabalho, mesmo com inflação. A massa salarial real subiu de 1,4% para 1,6% no primeiro semestre. Para Telles, medidas como a antecipação do 13º salário do setor público e a liberação de recursos do FGTS também ajudaram a atividade econômica.
No Informe Conjuntural, a CNI também mudou a projeção de inflação, o IPCA, de 6,3% para 7,6% este ano.