Alagamentos causados pelas fortes chuvas na Grande Florianópolis nesta quarta e quinta-feira impediram fornecedores de verduras, legumes e frutas de fazer entregas na Ceasa de São José. Produtos vindos de outros estados chegaram até ontem porque caminhões usaram a BR-116 em função da interdição da BR-376, no Paraná, a 30 quilômetros da divisa de Santa Catarina.

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Apesar da limitação da oferta de verduras nesta quinta, o gerente de mercado da Ceasa, Luciano Severo, afirma que ainda não dá para dizer se isso vai resultar em aumento de preços porque pode ser um problema pontual, de um dia, com a redução do nível das águas.

Além disso, muitos compradores também não puderam aparecer na Ceasa para comprar em função da chuva. Então, isso pode dar um equilíbrio nos preços. Mas os valores dependem, normalmente, da oferta e procura de cada item.

Dos outros estados vêm principalmente produtos com maior durabilidade, a exemplo de frutas como mamão, manga, melão e abacaxi, além da batata inglesa, que é muito consumida. A entrega desses itens foi normal até esta quarta-feira, informou Luciano Severo.

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Contudo, de um modo geral, os alimentos continuam caros, inclusive esses itens que sofrem mais impacto do clima, como  alface, rúcula, repolho, salsa, couve, brócolis e outros. Conforme o gestor da Ceasa, os altos preços refletem os insumos de produção e o transporte mais caros, desde o ano passado.

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