O valor da cesta básica em Florianópolis, no mês de novembro, subiu 5,51% frente ao mês anterior. O município encerrou o período com a 4ª cesta mais cara do Brasil, por R$ 616,98. Nos últimos 12 meses a capital de SC registrou alta de 28,89% no custo da cesta, a segunda menor entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos (Dieese). A menor variação em 12 meses, de 27,60%, foi em Belém, no Pará. Desde o início da pandemia, essa pesquisa não está sendo feita com todos os dados de produtos das cidades. Traz um panorama nacional, com detalhes específicos. 

Continua depois da publicidade

Inflação de Florianópolis sobe 0,67% em novembro

A pesquisa incluiu também o acumulado deste ano, quando em Florianópolis subiu 20,57%, ficando no grupo das cidades que tiveram aumento menor. Salvador teve a maior alta da cesta básica no ano, de 35,39%, seguida por Campo Grande, com 30,88% e Aracaju, 28,23%.

As causas principais dos aumentos dos alimentos, segundo o Dieese, são a elevação de exportações, entressafra e problemas climáticos. Um destaque em Florianópolis foi o aumento de 11,87% no preço do óleo de soja, o quarto mais alto do país, atrás de Brasília (22,66%), Belém (16,64%) e Aracaju (12,93%).

A carne bovina, produto que pesa no custo total de alimentos da maioria, subiu em todas as 17 capitais. A maior alta foi em Brasília (18,41%) e a menor em João Pessoa (1,64%). O preço do arroz agulhinha subiu em 16 cidades. Em Porto Alegre, capital do estado maior produtor, o Rio Grande do Sul, a alta ficou em 2,12%, mas em Brasília saltou para 15,24%.

Continua depois da publicidade

Olhando para os próximos meses, como a colheita de arroz, milho e soja começa em janeiro, é possível que reduções de preços aconteçam a partir de fevereiro porque é necessário industrializar os produtos.