Cientistas e empresas estão sempre em busca de inovações extraordinárias, que melhorem a vida no Planeta, mas elas são raras. Uma dessas invenções de um pesquisador de Santa Catarina consiste em mix de óleos vegetais, um poliol verde, que pode reduzir em 30% o volume de lixo no mundo gerado por espumas industriais. Ele substitui o poliol de petróleo.
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Essa invenção foi apresentada como oportunidade de investimento para o empresário Fernando Luft. Gaúcho radicado em São Paulo, onde lidera o Grupo Luft, um dos maiores do país do setor de logística, com faturamento superior a R$ 2 bilhões, ele também investe em startups voltadas à ESG, onde estão as catarinenses LEAF (folha em inglês), focada em preservação ambiental e a HSPW, de prevenção à saúde mental.
Fernando Luft fez levantamento sobre a raridade da molécula de poliol, identificou que é única no mundo, convidou o inventor para ser sócio, atraiu outros investidores e, juntos, colocaram em operação a empresa LEAF (iniciais de Leading Environmental Advenced Foam), que começa a disseminar essa novidade sustentável no mercado.
Fundada há dois anos, a LEAF é uma climate tech que conta com centro de pesquisa em Itajaí, fábrica em Guarulhos, São Paulo, e está investindo US$ 120 milhões (R$ 661,7 milhões). Os projetos incluem a sede da empresa na Espanha, unidade nos Estados Unidos e ampliação das atividades no Brasil.
– Tenho a convicção de que a molécula da LEAF é a maior inovação ambiental da história da ciência brasileira – comentou Fernando Luft na troca de mensagens antes da publicação desta entrevista exclusiva ao portal NSC Total, a primeira que concedeu sobre esse negócio disruptivo.
Para ele, essa descoberta pode render ao cientista o prêmio Nobel de Química. Produtos feitos de poliol vegetal se degradam em até 90 dias no meio ambiente enquanto os feitos do derivado de petróleo demoram mais de 200 anos.
Na entrevista, em Itajaí, ele falou por mais de uma hora sobre diversos aspectos do negócio e o papel das pessoas nesse contexto. Durante a conversa, ficou entusiasmado ao receber ligação do CEO e acionista da LEAF, Jessé Mela, informando sobre o fechamento de mais um novo contrato, o de fornecimento para a renomada empresa de travesseiros e colchões Castor.
Saiba mais a seguir sobre os diferenciais do poliol “verde”, quem inventou (cujo nome segue em sigilo), registro da patente em 188 países, oportunidades de mercado, fornecimento da matéria-prima agrícola e expansão no mundo.
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Gostaria que o senhor falasse um pouco sobre os negócios que lidera e projetos voltados à ESG que levaram à LEAF?
– Vou contar um pouco da minha história. Eu sou um dos principais acionistas do Grupo Luft, um dos grandes grupos de logística no Brasil. Somos líderes em logística para três segmentos de mercado: e-commerce, saúde e agro. No e-commerce, por exemplo, a Amazon é nosso cliente. Ao setor de saúde, atendemos laboratórios, na distribuição de medicamentos. E no agro, fazemos logística de sementes e defensivos agrícolas.
É uma companhia com 14 mil funcionários, mais de 3 mil caminhões, especializada e profissionalizada em cada segmento em que atua, com faturamento em torno de R$ 2,5 bilhões por ano. Isto é a parte de logística, digamos assim, pioneira minha como empreendedor.
Em paralelo, eu tenho uma venture capital que faz investimentos em companhias de tecnologia. Eu gosto muito dessa área e na pandemia busquei entre os relacionamentos que eu tenho em alguns polos do Brasil as melhores tecnologias que eu poderia investir. Me apresentaram várias opções.
Eu gosto muito do tema ESG, então a minha venture capital só investe em companhias ESG. Esta é a primeira definição estratégica que nós temos. No momento, são três empresas investidas nesta venture capital. Tem uma quarta, mas essa ainda é sigilo.
Das três já declaradas, duas são em biotecnologia e uma em saúde mental, que também é ESG. É o Social do ESG. As duas outras em biotecnologia são ligadas a temas ambientais. Uma delas é a LEAF. Então eu gosto muito de gente, da natureza, do meio ambiente, e nós temos esta pegada, de fazer bons negócios e ter um propósito, é um legado bacana para a sociedade. A grande missão da minha venture capital é transformar grandes ideias em grandes negócios.
Como o senhor tomou conhecimento da tecnologia que motivou a criação da LEAF?
– É uma história muito interessante. A empresa nasceu em Santa Catarina, com investidores e empreendedores catarinenses. Quando a LEAF chegou até mim era uma empresa que precisava de muito investimento, de muito desenvolvimento e de estruturação do negócio. Foi apresentada por Leandro Ghem, um dos sócios atuais.
Então, nós lincamos essa grande ideia com o Brasil e com o mundo. A LEAF nasce pensando global. Ela tem um produto revolucionário e único em qualquer parte do mundo, patenteado em 188 países. Estes empreendedores precisavam desta conexão e eu faço conexões desde o posicionamento do produto, da marca, conselho de times.
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Temos um conselheiro, por exemplo, que foi presidente da Dow Química americana, uma grande autoridade no assunto da área química. E nós vamos trabalhar para transformar a LEAF pelo menos em uma das 10 maiores indústrias químicas do mundo.
O milagre da LEAF é esse aqui (mix de óleos), esse é o barato (o legal) dela, é o nosso ouro verde. Esse líquido aqui substitui o petróleo e tem como base óleos vegetais.
Esse óleo, que geralmente é de petróleo, é o principal insumo para a produção de espumas. Isso aqui vira sofá, estofamento de cadeiras, embalagens de isopor, porta de refrigerador, calçados… Muitos produtos são feitos de espuma. Isso aqui é um grande milagre.
A matéria-prima para espuma integra a indústria de base, como o alumínio e o ferro, mas o grande lance é que a indústria base determina todo o jogo. Se você começa cinza, emitindo carbono, emitindo gases de efeito estufa como o petróleo, vai cinza até o final da cadeia produtiva. A base é a solução para tudo. Se começa certo terminará certo, se começa errado terminará errado.
Aqui, nós começamos certo, porque a partir do nosso poliol são geradas as espumas, e a espuma é isso. Você não consegue ficar 15 minutos do teu dia sem espuma, muitas vezes sem perceber, como é o caso desse teto com isolamento acústico, que nada mais é que parede revestida de espuma. O carro, o sofá, a cama, o travesseiro… Tudo tem espuma e nós nem percebemos.
E tudo é feito de petróleo. As pessoas dormem com a cabeça no petróleo, e nós queremos que a população durma contribuído para o planeta. Este é o grande diferencial da LEAF. Nós conseguimos fazer isso, essa molécula absolutamente genial e inovadora, aqui em Santa Catarina, em um laboratório em Itajaí que não abrimos em função do segredo industrial.
É uma tecnologia catarinense. Essa molécula foi desenvolvida aqui. Quando chegou até mim, eu falei ‘isso já tem, já deve ter’ no mundo. Chegaram dois empreendedores para falar comigo indicados por amigos em comum, e eu achei que era algo que já existia e não dei a devida atenção. Retornei para São Paulo e tive uma reunião na minha venture capital, que tem um cara da indústria química.
Eu estaria voltando para cá (Itajaí). Era sexta-feira e falei: “oh, amigo, tem mais um negócio aqui, encontrei dois malucos lá em Santa Catarina que me falaram de um negócio chamado poliol, que a partir dele você gera espumas biodegradáveis e com carbono zero. Você já ouviu falar disso?”
Ele falou que se fosse verdade era algo extraordinário e me contou que uma grande indústria química investiu mais de US$ 1,5 bilhão em busca desta molécula sem sucesso, ou seja, ela não existia.
Voltei para Santa Catarina e resolvi avaliar a molécula, as patentes, fiz contatos com os melhores escritores de patentes do mundo para uma avaliação, foi feito um pente fino não só no Brasil, mas também Europa, Estados Unidos e Ásia. Depois de 30 dias tivemos a resposta de que não existia, ‘não tem’. Aí resolvi ser sócio do negócio. E era só em fase de molécula.
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O que o senhor pode revelar sobre os pesquisadores ou pesquisador que inventou essa molécula?
– Foi um pesquisador que inventou a molécula e ele é nosso sócio. Ele é uma pessoa simples, mas que tem uma história que renderia um filme porque é muito improvável o que ele fez. Ele tem uma formação química relevante, uma história química relevante, mas é uma pessoa essencialmente simples.
Ele já tem bastante idade e nunca foi escutado porque o protocolo dele é fora de protocolo. Ele não segue os protocolos de pesquisa de uma indústria química tradicional. Segue outra lógica, por isso que essas companhias grandes não chegaram na molécula, porque há um protocolo de pesquisa, e ele fez outro caminho.
Como esse pesquisador chegou até vocês?
– Meus sócios locais o conheceram primeiro. Me disseram que foi uma questão de encontro. Um trabalhava com fusões e aquisições, encontrou um cara, que encontrou outro e depois me encontraram. No pacote estava esse pesquisador, que estava precisando de recursos. O primeiro apoio a ele foi dado pelos sócios locais. Depois eu entrei e turbinamos os valores.
Esse pesquisador que descobriu a molécula, possivelmente quando o negócio avançar em relevância, ele pode ganhar o prêmio Nobel de Química. Ele fez isso com muito pouco recurso. Nós, brasileiros, gostamos muito de copiar o que vem de fora, nós sabemos disso, porque eles produzem e nós não temos tradição em inovação.
Por que não temos? Porque a gente não provê infraestrutura para nossos cientistas que são talentosíssimos, que são criativos, que têm boa formação. Infraestrutura é um bom laboratório, um bom ambiente, bons equipamentos, bons componentes, ingredientes, uma estrutura preparada para que eles possam desenvolver a pesquisa.
Nossa companhia tem aqui em Itajaí todo tipo de equipamento, toda infraestrutura. Eles são bem remunerados. Além desse cientista base, nós fomos buscar os melhores talentos, jovens. Trouxemos o número um da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Então, temos uma pessoa com mais de 70 anos que nunca foi ouvida e dois jovens talentosíssimos trabalhando juntos. Fornecemos todos os materiais necessários para eles trabalharem, pode ser do Brasil ou do exterior.
Qual foi a estratégia para fazer o amplo registro de patente em 188 países?
– Nós nos preocupamos em mapear consumidores de espuma e, eventualmente, países que têm produção agrícola. Eu não vou citar o nome dos países, mas tem países que são irrelevantes no consumo de espuma, mas que são relevantes na produção agrícola. Como nós queríamos criar uma camada ampla de proteção, ficamos atentos a tudo isto.
Existem países que aderem a pactos de patentes, homologam pactos globais, e tem outros países que temos que fazer à parte, que estão fora deste pacto. Tínhamos que fazer de país a país. Contratamos grandes escritórios europeus e americanos para fazerem isto.
Como evoluiu o processo de transformar a molécula em produto?
– Esse processo é muito relevante, o de transformar uma molécula em um negócio. De lá para cá nós inauguramos dois laboratórios, um de pesquisa e desenvolvimento, em que nós estamos desenvolvendo outras moléculas também. E temos um laboratório de formulação porque essas milhares de aplicações você precisa formular. O milagre é a base, mas a partir daí tem muitas formulações.
Conforme a aplicação da espuma é necessária uma formulação. Temos espuma flexível e espuma rígida. No veículo, por exemplo, são usadas espuma rígida (no painel) e espuma flexível (nos bancos). Essas aplicações são feitas em laboratório.
Nós já temos também plantas industriais. Temos uma em Guarulhos, São Paulo, que fornece para indústrias brasileiras. E no começo do ano que vem (2025) vamos inaugurar o nosso headquarter em Madri, Espanha, porque 30% do mercado mundial de espumas é Europa, 30% Estados Unidos e Canadá, 30% Ásia e os outros 10% estão espalhados pelas outras regiões do mundo. Aí inclui América Latina (4%), África e Oceania. O Brasil detém cerca de 2% do mercado mundial de espumas.
Quanto a LEAF está investindo?
– O investimento inicial previsto para os mercados Latino-Americano, Norte Americano e Europeu nos próximos dois anos é na ordem de US$ 120 milhões (R$ 661,7 milhões). Esse valor contempla laboratórios de pesquisa e formulações, plantas industriais, estoques, estruturas comerciais e marketing.
A nossa expectativa, o nosso business plan, é ser uma das maiores companhias globais químicas em 10 anos. A partir do quinto ou sexto ano, nós queremos ser reconhecidos como uma das maiores companhias químicas globais.
Também estamos estudando aquisições nos mercados europeu e americano. É uma companhia que teve origem em Santa Catarina, mas nasceu com essa visão global e investe para ter presença global.
Hoje, nossa parte industrial é terceirizada, em São Paulo. Geramos 150 empregos diretos de muita qualidade no Brasil e exterior. Isso deve triplicar nos próximos anos com a abertura das unidades na Europa e nos Estados Unidos.
O que do negócio fica em Santa Catarina e onde será a matriz da empresa?
– O headquarter (matriz) será em Madri, na Espanha. Mas uma parte da operação continuará aqui em Santa Catarina, sem dúvida. O centro de pesquisa é aqui e, possivelmente, a importação de muitas matérias-primas que precisamos serão feitas por aqui.
Além disso, estamos avaliando a possibilidade para Santa Catarina de uma segunda planta, por algumas características interessantes. Dependerá da matéria-prima que estamos analisando.
São óleos, tem diversos tipos de óleos aqui, de soja, algodão, mamona entre outros, todos utilizados neste blend para chegarmos ao poliol, que tem como grande diferencial o fato de possuir as mesmas propriedades que o poliol de petróleo tem.
O que vale ser dito é que temos uma molécula da inteligência catarinense, da gente catarinense, que tem muito talento e muita criatividade. O que nós temos em mãos é uma molécula verde que veio limpar o planeta das espumas.
Chamamos de escolha natural. É uma escolha natural porque ela tem um custo competitivo. Então por que não usar? Tem plásticos biodegradáveis que chegam a custar 700% mais que o plástico convencional. O nosso preço será pau a pau com o de petróleo. Esse é o grande lance que impulsionará o nosso crescimento.
Então, o nosso produto está sendo testado no mundo inteiro por companhias químicas que colocam seus aditivos. São as chamadas “casas de sistemas” na Itália, França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal, Holanda, Bélgica, Polônia, Turquia, Estados Unidos e México.
Vocês têm comparativos sobre o impacto ambiental dos dois polióis?
– No caso do poliol de petróleo, para cada tonelada ele gera quatro toneladas de carbono. No caso do nosso poliol, a captura é positiva, ou seja, de menos 0,7 por tonelada. Isso porque a agricultura é verde, usamos óleos vegetais.
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Quando você planta, aquela planta está capturando carbono, e o processo industrial é muito simples.
No caso do petróleo, por exemplo, para você chegar nesse óleo, ele passa por 16 craqueamentos. O nosso não passa por isso e tem redução de consumo de energia, o que é outro ponto importante na pegada ambiental.
Nosso consumo de energia é baixo, o processo é com temperaturas muito baixas. Isso
impacta desde o início da cadeia onde nós capturamos, até o final, no descarte.
Pensa que a primeira espuma derivada de petróleo que foi feita no mundo, menos de 200 anos atrás, se ninguém fez nada ela permanece entre nós, porque ela leva mil anos para biodegradar. O nosso, num ambiente como o de um aterro sanitário, em período de 60 a 90 dias se biodegrada.
Como um terço do lixo em aterros sanitários é espuma, significa que um terço da sua conta de lixo é espuma. O lixo de espuma não pesa nada, é volumoso, ocupa espaço. Então, a nossa pegada é essa, um produto que tem um enorme ganho ambiental na redução de emissões que geram o aquecimento global.
Às vezes, o aquecimento global é algo que não é tão tangível, mas a tragédia no Rio Grande do Sul tem ligação com o aquecimento global, não é mesmo? Porque ela se repetiu três vezes, em menor, média, e grande intensidade. No último ano foram três vezes, três enchentes. Mas o aquecimento global gera mais que isso, gera secas, incêndios, perda de produção agrícola, alimentos mais caros, fome, impactos humanos enormes e também na fauna e na flora.
O nosso produto é muito importante para ajudar a reduzir as emissões. Para se ter ideia, são necessárias 560 milhões de árvores para capturar as emissões dos polióis fósseis de petróleo. Com o nosso poliol, não precisa de nenhuma árvore.
Você tira uma emissão absurda de mais de 10 milhões de toneladas de carbono da atmosfera. A espuma tem impactos que vão desde os de clima até os urbanos, cotidianos, como o lixo, e também termina no mar, que está cheio de plásticos.
As matérias-primas utilizadas por vocês, os óleos vegetais são agrícolas. O Brasil será o grande produtor desses óleos?
– Um grande produtor para o nosso projeto será o Brasil, com toda certeza. Nós estamos trabalhando com várias culturas, soja, macaúba, mamona. Estamos olhando várias cadeias de óleos. Neste momento, estamos desenvolvendo isso junto a cooperativas, empresas de sementes e de maquinários.
Alguns estão mais desenvolvidos, como o óleo de soja. Outros novos, como a macaúba ou a mamona, são necessárias sementes. Os óleos de macaúba e mamona são interessantes porque não competem com a cadeia alimentar de pessoas e animais.
Novas fronteiras agrícolas são criadas e tem uma jogada com o clima. Estamos falando de culturas que podem ser feitas no semiárido brasileiro, onde não é bom para cultivo de soja e milho, elas exigem menos água e rotação de culturas, o que pode ser muito interessante para fazer esses óleos novos.
Pode falar um pouco de produtos derivados da molécula que vocês desenvolveram?
– Nós já produzimos vários produtos diferentes com a mesma base molecular, mas com tipos, aditivos e densidades de espumas diferentes. Eles podem virar desde um colchão até uma peça mais rígida de um carro, um pallet, uma parede. Temos forro para isolamento para a construção civil, para isolamento térmico em refrigeradores, são várias as opções.
Um desses materiais que criamos, pode virar prancha de surf, que é um esporte totalmente conectado à natureza. Daí construímos algo muito interessante, um produto totalmente “verde”. E quem irá lançar é um grande fabricante de pranchas.
Nós vamos fornecer a matéria prima para indústrias, para várias marcas, não montamos o produto final. Então, quem lançará a geladeira “verde”, com a espuma feita com o nosso poliol é uma fabricante de geladeiras. O automóvel com espuma verde será uma montadora, e assim por diante.
São Paulo realiza do dia 20 a 22 deste mês uma feira voltada a poliuretano e outros produtos, a Feiplar & Feipur. Vocês vão participar?
– Sim. Teremos uma série de lançamentos nessa que é a maior feira de poliuretano da América Latina. Serão lançados travesseiros, refrigeradores, colchões telhas, divisórias, solado e outros.
Nós estaremos lá com um estande e teremos uma série de lançamentos de produtos feitos com a nossa matéria-prima. Estamos conversando com muitas empresas. Não posso falar quais empresas por uma questão de confidencialidade.
Uma empresa que já revelou a parceria com a LEAF para fabricar produtos sustentáveis é a Castor, que faz colchões, travesseiros e outros itens. Ela lançou o travesseiro Biovisco Castor by LEAF.
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