O isolamento social fechou restaurantes, bares e hotéis e os consumidores passaram a comprar menos alimentos temendo limitação de renda futura.
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Resultado: o consumo de carne bovina caiu no mundo e, por isso, empresas brasileiras do setor estão reduzindo atividade. Algo parecido ocorre com a carne suína em SC. Segundo o gerente executivo do Sindicato das Indústiras de Carnes (Sindicarne/SC) e da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Jorge Luiz Lima, a demanda por carne suína caiu 15% no Estado. As empresas ajustam a produção.
WEG avança em respiradores
Tudo certo com o projeto de produção acelerada de respiradores na WEG, em Jaraguá do Sul, por meio da parceria de transferência de tecnologia com a empresa do município Leistung, que já atua no segmento.
A WEG informa que conseguiu importar os componentes que faltavam, estão a caminho, e que no início de maio poderá iniciar a entrega dos 500 primeiros respiradores. Depois, a companhia poderá seguir produzindo 50 por dia, caso haja demanda. Tudo indica que demanda terá no Brasil e exterior.
Normas chinesas
A WEG é uma das multinacionais de SC que começaram a enfrentar o coronavírus na China. Com quatro fábricas no país a cerca de 800 quilômetros de Wuhan, epicentro da doença, a WEG tomou todos os cuidados e não teve transmissão interna entre os 1.900 empregados. Adota o modelo agora nas fábricas em SC.
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Uso de máscara por todos, distância de um metro ou mais, cerca de 50% da equipe, evita reuniões, testa temperatura todos os dias, desinfeta ambientes e afastou o grupos de risco. Também produz álcool gel para hospitais da região e uso interno.
Acate frente à Covid
O amplo plano de ação da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) para ajudar o setor a enfrentar a Covid-19 superou expectativas. Em 15 dias, impactou mais de 6 mil pessoas. Entre as ações, o setor ofereceu 15 soluções para a área de saúde, 11 para apoio no trabalho remoto, 7 ao varejo e 15 para outras áreas.
Um dos eixos, o financeiro, apurou que 44% dos entrevistados buscam crédito de até R$ 100 mil, 80% não têm garantias reais e 48,8% buscam crédito para capital de giro. Esses dados mostram a importância do fundo de aval.