A BRF, dona da Sadia e Perdigão, encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 22,4 milhões, revertendo prejuízo de R$ 38 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida de vendas alcançou R$ 10,6 bilhões, com alta de 18% frente aos mesmos meses de 2020. A companhia também registrou Ebitda ajustado de R$ 1,2 bilhão e geração de caixa de R$ 707 milhões.
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– O início do ano foi marcado por um ambiente extremamente desafiador no país, reflexo dos avanços da pandemia da Covid 19, com vários estados e munícipios atravessando um cenário de retração e instabilidade econômica. Mesmo com a deterioração do cenário macroeconômico, tivemos agilidade nas tomadas de decisões e na implementação e reforço das ações táticas necessárias para alcançar nossos objetivos de longo prazo – afirmou o presidente da BRF, Lorival Luz, em comunicado ao mercado.
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A empresa explicou que a menor alavancagem operacional atrelada a maior custo de grãos, fretes, embalagens e gastos não previstos para prevenção e combate à pandemia pressionaram a margem bruta em 2,8 pontos percentuais ao ano. Para compensar, adotou mais austeridade nas despesas. Em função disso, a margem ficou em 12,9%, estável frente ao mesmo trimestre de 2020. No balanço, a BRF aproveitou para falar dos investimentos em inovação, em especial a parceria com startup de Israel para produzir carne em laboratório.
A receita líquida no mercado interno somou R$ 5,39 bilhões, com alta de 15,1% frente aos mesmos meses do ano anterior. No mercado externo, a receita operacional bruta ficou em R$ 4,82 bilhões, 20,1% maior frente ao primeiro trimestre de 2020.
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