A BRF anunciou ao mercado nesta terça-feira a formação de uma joint venture com subsidiária da AES Brasil Energia para a instalação do Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada de 160 MWm e geração de 80 MWm. O projeto total prevê investimento de R$ 825 milhões e a BRF entrará com R$ 80 milhões. Esse é mais um passo da companhia catarinense afinada com a tendência mundial ESG, como empresa cumpridora de governança ambiental, social e corporativa.

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– O Projeto está em consonância com a Visão 2030, com a Política de Sustentabilidade da Companhia e com compromisso de se tornar Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva. Com essa parceria, a Companhia atenderá cerca de um terço de suas necessidades energéticas no Brasil, e evolui com sua meta de chegar a 2030 com mais de 50% da matriz energética proveniente de fontes renováveis e limpas, além de mitigar riscos de escassez de abastecimento e operar com custos mais competitivos – explicou a empresa no comunicado de hoje.

O novo parque eólico deverá começar a gerar energia em 2024. Segundo a empresa, o acordo ainda depende da aprovação das autoridades competentes. A dona da Sadia e da Perdigão informa também que continua prospectando novas oportunidades para projetos sustentáveis no longo prazo.

De acordo com o CEO global da BRF, Lorival Luz, esse projeto no Rio Grande do Norte vai permitir atender um terço da necessidade de energia da companhia no Brasil. Também vai reduzir risco de desabastecimento, reduzir custos de produção e contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa por parte da companhia. Segundo projeções da empresa, essa unidade geradora permitirá ganhos de R$ 735 milhões em redução de custos durante 15 anos.

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