A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, com ampla base produtiva em Santa Catarina, destinou R$ 50 milhões para apoio de ações para enfrentar o coronavírus. O valor é em alimentos, insumos médicos e apoio a fundos de pesquisa e desenvolvimento social.

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Além disso, a empresa informa que está contratando 2 mil trabalhadores entre próprios e terceirizados para substituir as pessoas de grupo de risco ao coronavírus, que foram dispensadas das atividades. A BRF também integra as empresas idealizadoras do Manifesto Não Demita, lançado nacionalmente para evitar demissões. É uma das empresa que se comprometeram a não demitir durante o período de incertezas da crise do coronavírus.

As doações da companhia já estão sendo feitas para hospitais, Santas Casas, organizações de assistência social e profissionais de saúde onde a companhia tem operações. Numa primeira etapa, a BRF fez doações para 60 hospitais em 50 cidades de nove Estados. Nas instituições hospitalares, incluindo os de campanha, as doações vão beneficiar 15 mil pessoas por dia, por meio de 2,5 milhões de refeições em três meses. Esses benefícios serão estendidos também para as unidades produtivas da BRF no exterior, situadas na Turquia e Emirados Árabes Unidos.

Entre as doações, estão também insumos médicos, como testes e termômetros, de equipamentos de proteção individual, entre os quais capas plásticas, toucas, batas descartáveis, álcool em gel, respiradores e outros produtos necessários. Esses materiais também vão, principalmente, para as instituições onde a empresa tem unidades. O presidente da companhia, Lorival Luz, afirma que este é um momento de solidariedade.

-Estamos vivendo uma situação sem precedentes e de alto impacto para todos nós. É hora de estarmos unidos e sermos solidários uns com os outros. Vamos fazer tudo o que for possível para proteger nossas pessoas, suas famílias e para ajudar a população a superar o mais rapidamente possível as consequências da Covid-19 – afirma Luz.

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A empresa também adotou novas medidas de segurança para evitar contaminações de colaboradores e preservar a saúde. Entre as novidades estão a medição de temperatura na chegada e mais equipamentos de proteção individual.Trabalhadores da área logística estão recebendo mais tecnologias de proteção e refeições prontas.

Como a empresa já antevia que o problema da China chegaria ao Brasil, o Comitê Multidisciplinar Permanente de Acompanhamento, integrado por executivos e médicos, do qual também faz parte o da Universidade de São Paulo (USP), o doutor Esper Kallás, começaram a definir medidas de prevenção ao problema, o que facilitou a execução.