Instituição financeira voltada a investimentos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) fez os cálculos e concluiu que tem condições de injetar na economia catarinense R$ 1,1 bilhão este ano. Os recursos serão para novos financiamentos a diversos setores e portes de empresas. Outro ponto forte serão as postergações e repactuações de pagamentos. No ano passado, o BRDE superou R$ 1 bilhão em operações de crédito e postergações, 25% acima do montante do ano anterior, 2019.
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Do total estimado para 2021, R$ 200 milhões serão para mini e pequenos produtores rurais, micro e pequenas empresas. E R$ 125 milhões para o setor de turismo, incluindo novos financiamentos e rolagem de dívidas. Também entrou em vigor o Programa Mulher Empreendedora, lançado este ano com crédito somente para empresas lideradas por mulheres, com condições atrativas simplificadas.
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Um ponto de destaque na projeção deste ano do BRDE são postergações e, também, negociações de dívidas de empresas que não estão conseguindo trabalhar com 100% da capacidade na pandemia. Nesse grupo de operações, o banco estimou R$ 100 milhões em postergações de parcelas de empréstimos de empresas para que elas tenham capital de giro às suas atividades.
– Importante destacar que o BRDE já vem atuando integrado com as demandas do governo do Estado há um ano, auxiliando empresários catarinenses desde o início da pandemia. Não será diferente em 2021, quando novamente o banco cumprirá o seu papel de ajudar no desenvolvimento do nosso estado – afirma Marcelo Haendchen Dutra.
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O BRDE informa também que vai solicitar junto aos financiadores como BNDES, Finep e Ministério do Turismo (Fungetur) que também façam renegociação de contratos para suavizar parcelas. Além dessas instituições, o BRDE opera também com recursos internacionais como da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).