Empresas e produtores rurais afetados pelas chuvas em Santa Catarina contarão com mais recursos para empréstimos junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Serão R$ 200 milhões para micro e pequenas empresas de SC que tiveram perdas com chuvas e montante geral de R$ 600 milhões para a Região Sul.

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Os valores serão aportados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao BRDE. Essa decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, em reunião do governador Jorginho Mello (PL) e do presidente do BRDE, João Paulo Kleinubing com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Na reunião, foi aumentado o limite emergencial do BRDE para 2023 e ampliado o limite operacional para 2024, informou o banco. O governador Jorginho Mello falou da importância de recursos a mais para revitalização dos negócios prejudicados pelas chuvas e de um Pronampe especial.

– O banco vai nos ajudar com R$ 200 milhões para que a gente possa auxiliar as micro e pequenas empresas e o pequeno agricultor. Vamos fazer um Pronampe emergencial (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Temos um prejuízo na agricultura de Santa Catarina de mais de R$ 2,5 bilhões. Estamos aqui para liberar recursos que o estado precisa e tem direito – disse o governador.

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Segundo o presidente do BRDE, a instituição vai fornecer crédito para empresas, setor público e também postergar prestações de quem teve muito prejuízo com as enchentes. Ele destaca que o banco vai oferecer R$ 160 milhões para prefeituras para prevenção de enchentes, dentro da linha BRDE Resiliente.

– O BRDE já vai atender empresas e produtores rurais atingidos pelas recentes chuvas em Santa Catarina, tanto na repactuação de dívidas, quanto na concessão de novos recursos, em R$ 230 milhões. Agora, vamos conceder créditos para melhorar as estradas do estado. Estamos aqui para disponibilizar os recursos que o estado tanto precisa e merece – afirmou Kleinubing.

A instituição ainda não informou quando esses recursos estarão disponíveis para serem contratados pelas empresas e produtores rurais. Quem precisa postergar dívidas, pode procurar o BRDE para negociar.  

Também acompanharam a audiência os secretários da Fazenda, Cleverson Siewert, da Articulação Nacional, Vânia Franco, o secretário adjunto de Infraestrutura e Mobilidade, Ricardo Grando, a senadora Ivete da Silveira e o assessor do senador Esperidião Amin, Amaro Joaquim Alves.

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