Apesar de a polêmica das “blusinhas importadas” ter enfraquecido com a adoção de taxação baixa a produtos vendidos por plataformas digitais como Shein, Shoppee, Ali Express e Temu, o setor têxtil e de confecções do Brasil segue atento. Nova pesquisa do Instituto Locomotiva divulgada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVtex) apurou que 81% dos residentes na Região Sul preferem comprar roupas, calçados e acessórios feitos no Brasil para gerar renda e emprego aos brasileiros.
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A pesquisa apurou também que 69% dos moradores da Região Sul avaliam que a concorrência desleal prejudica a economia brasileira e 68% consideram que ela tira emprego e renda das pessoas do Brasil.
Para essa pesquisa, o Locomotiva ouviu 2,9 mil pessoas de todas as regiões do país. E no resultado nacional, 70% dos brasileiros avaliaram que a concorrência desleal de produtos importados prejudica a economia e 69% também consideraram que ela tira empregos de brasileiros.
Em resultado quase igual ao da Região Sul, 80% dos brasileiros informaram que preferem comprar produtos fabricados por empresas brasileiras.
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Ainda segundo a pesquisa, 85% dos brasileiros consideram pequenas e médias empresas de varejo do país importantes para a geração de emprego e renda dos brasileiros. Na Região Sul, 87% consideram essas empresas relevantes para a economia e o emprego.
As polêmicas sobre as crescentes importações pelas plataformas de e-commerce foram fortes quando o governo federal adotou o programa Remessa Conforme, que isentava de impostos federais as compras de até US$ 50.
Diante das críticas generalizadas no país contra essa medida, o Congresso Nacional aprovou em junho deste ano taxa de 20% para essas compras. Esse segmento já tinha tributação de 17% para impostos estaduais.
Mesmo assim, o setor têxtil e de vestuário do Brasil ainda considera que há uma diferença de tarifas a favor dos importados, que deveria ser resolvido para manter a competitividade dos produtos brasileiros no mercado interno.
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