Marca internacional indicando país de origem com reconhecida sanidade é uma certificação para o consumidor de qualquer lugar do mundo. É por isso que a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) lançaram a Brazilian Duck, marca para impulsionar a exportação de carne de pato, ave também conhecida como marreco. A iniciativa beneficia Santa Catarina que é líder nacional nas vendas externas desse produto, respondendo por Santa Catarina, com 89,86% do total.
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Brazilian Duck é a quinta marca setorial, ao lado da Brazilian Chicken (frango), Brazilian Pork (suíno), Brazilian Egg (ovos) e Brazilian Breeders (genética avícola nacional). Com essa comunicação em publicações e embalagens, o objetivo é projetar diferenciais brasileiros de sustentabilidade, credibilidade, sofisticação e excelência no agronegócio, visando maior valor agregado em produtos de nicho, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em 2020, o Brasil exportou 4 mil toneladas de carne de pato, 26,55% mais do que no ano anterior. Os principais mercados são a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Peru, Catar, Kuwait, Japão e China via Hong Kong. Em faturamento, o setor alcançou US$ 10,5 milhões.
Santa Catarina lidera as exportações, com quase 90% do total, seguida pelo Rio Grande do Sul com 9,89%, São Paulo com 0,16% e o Paraná com 0,03%. A empresa líder no segmento no Brasil e América Latina é a Villa Germania, de Indaial, Santa Catarina. Ela atua com alto padrão de genética, importada da Europa, e segue o modelo de integração da avicultura catarinense, contando com mais de 60 produtores integrados.
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