Após liderar pelo quarto ano consecutivo o mercado de automóveis premium no país, o BMW Group Brasil prevê mais crescimento no país, mesmo este ano que começa com a maioria das empresas do setor com vendas em queda. A informação sobre expansão foi destacada pela CEO e presidente da companhia no país, Maru Escobedo, em evento nesta segunda-feira (17) que marcou o início da fabricação do novo SUV X1 na unidade de Araquari, em Santa Catarina.
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A produção do novo X1 integra investimento de R$ 500 milhões anunciados em novembro de 2021. A unidade, que está completando nove anos de atividade, faz também os veículos Série 3, X3, X4 e N40. Em 2022, o BMW Group Brasil alcançou 44% de market share no país, onde detém a maior participação de mercado no mundo.
O evento para marcar essa nova fase de produção contou com a participação de líderes da companhia como Gleide Souza, diretora de Assuntos Governamentais da BMW América Latina e do diretor geral da planta de Araquari, Otávio Rodacoswiski. Os 650 colaboradores da unidade também participaram da cerimônia.
Entre as autoridades presentes, o governador Jorginho Mello (PL), o prefeito de Araquari Clenilton Pereira, os secretários de Estado Silvio Dreveck, da Indústria, Comércio e Serviços; Marcelo Fett, de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Juliano Frohener, de Articulação Internacional. Também estiveram o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ADBI), Igor Calvet, e o vice-presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Evair Oenning.
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– A BMW e líder no segmento automotivo prêmio no Brasil há quatro anos e o novo BMW X1 será um excelente reforço para mantermos a nossa liderança. O X1 chega agora com um porte maior, mais potente e muito mais tecnológico. Temos plena confiança de que ele vai liderar seu segmento pelo sétimo ano consecutivo. Essa liderança foi conquistada pela qualidade os nossos produtos e serviços. especialmente pelos modelos produzidos na planta de Araquari – afirmou Maru Escobedo.
Para a executiva, as maiores vendas virão também em função de outros lançamentos recentes da companhia, como novo sedan Série 3, feito em Araquari, mais elétricos e híbridos. Contudo, ela preferiu não estimar um percentual para a expansão no ano, argumentando que diversos fatores pesarão.
Ao falar sobre o futuro, Escobedo disse, otimista, que para a BMW ele é “elétrico, digital e circular”. Segundo ela, a companhia avança fortemente na eletrificação e até 2025 terá um veículo totalmente elétrico de cada modelo. Mas sobre a montagem de elétricos no Brasil, a empresa sinaliza que ainda é cedo. Fará no México a partir de 2025. No Brasil, 20% das vendas da marca hoje são de híbridos ou elétricos.
O governador Jorginho Mello também falou com otimismo sobre a participação da BMW em Santa Catarina e no Brasil, por agregar tecnologia de ponta, emprego e desenvolvimento.
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– Eu vim aqui reafirmar o compromisso que o Estado de Santa Catarina tem com empreendimentos como este, com empresas como esta. Para dizer a eles que segurança ambiental, segurança fiscal e segurança jurídica estamos aqui para oferecer a eles, para que possam lançar cada vez mais produtos tecnológicos e modernos – afirmou o governador.
O diretor geral da BMW Araquari, Otávio Rodacoswiski destacou que a unidade, desde que foi instalada já recebeu investimentos de R$ 1,8 bilhão. Ela tem sido decisiva para que a companhia atenda aos consumidores brasileiros com a rapidez e flexibilidade necessárias. Atualmente, cerca de 60% dos veículos da marca vendidos no país são feitos em Araquari.
Além de conhecer o novo X1 e de acompanhar o descerramento do automóvel que fica instalada em painel alto, às margens da BR-101 (agora o X1), parte dos convidados participou de uma visita detalhada à tarde, para conhecer todas as etapas da produção.
Nesse grupo estavam jornalistas viram desde parte dos componentes que chegam em contêineres, a produção interna de peças, área de pintura, linha de montagem, laboratório, avaliação de testes mecânicos e o teste de pista dos veículos prontos.
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O novo X1 se destaca por ser maior, mais digital e ter mais tecnologias agregadas em diversas áreas, uma das quais desenvolvida globalmente, com a participação da engenharia de Araquari.