A estreia de grandes feiras de moda no novo Expocentro Balneário Camboriú será com a Fenin Fashion Verão 2022/23, de 01 a 03 de junho. A menos de um mês do evento, o organizador Júlio Viana informa que são esperados de 19 mil a 20 mil lojistas e executivos do varejo nacional para ver e adquirir produtos de mais de 160 expositores.

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Experiente na realização de feiras, Júlio Viana está confiante de que o novo centro de eventos vai aquecer o turismo de negócios em Balneário Camboriú. Isso porque o município conta com infraestrutura para receber visitantes.

Julio Viana, esperamos que seja tudo ok.
Júlio Viana, sócio da Expovest, realizadora da mostra (Foto: Liane Neves)

– A gente está trazendo a Fenin Verão para Balneário Camboriú porque acredita que ela vai crescer com o novo centro de eventos. Temos três aeroportos na região. Um é praticamente do lado, em Navegantes, mais os de Joinville e Florianópolis, a cerca de uma hora de viagem. Também temos uma infraestrutura hoteleira maravilhosa, com grandes hotéis e uma ampla infraestrutura gastronômica, tudo o que precisa para atender os visitantes – avalia Júlio Viana.

Voltada exclusivamente para lojistas, a Fenin deverá vender mais do que as edições anteriores, realizadas em São Paulo durante a pandemia. Para garantir a presença de varejistas do país na mostra, a organização da Fenin vai apoiar empresários convidados doando 5 mil diárias de hotel.

Continua depois da publicidade

A Fenin Fashion vai expor coleções de verão, alto verão, alguns produtos de inverno, moda praia e lingerie. Empresas interessadas em expor ainda podem se inscrever.

Outra razão para otimismo é o bom momento do setor têxtil nacional. Com a pandemia e o dólar alto, o varejo do país se voltou para compra de produtos fabricados no país. Santa Catarina, que sedia o evento, é um dos principais produtores e fornecedores do setor.

– A indústria está com problema sério de matéria-prima. Santa Catarina é o celeiro da malha circular. Aqui, hoje falta matéria-prima, falta fábrica. O pessoal deixou de importar para trabalhar o mercado interno, mas quando vai a uma fábrica, não tem encontrado produto. Tem muita gente com coleção atrasada – alerta Júlio Viana.

Contudo, a expectativa é de que a produção será suficiente porque o consumidor brasileiro está endividado. As liberações de recursos, como do FGTS, não serão suficientes para reverter esse cenário de preocupação frente a esse endividamento.

Continua depois da publicidade