O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 1,2% em outubro frente ao mês anterior na série com ajuste sazonal, em Santa Catarina. Na comparação com o mesmo mês de 2019, cresceu 3,8%, a segunda maior alta do país, atrás apenas do Pará, que avançou 4,4%. No acumulado de janeiro a outubro, SC registrou retração de 2,6%, menor que a média nacional que recuou 4,92%.

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O indicador do Banco Central considera movimento econômico de oferta, com ênfase para agronegócio, indústria, comércio e serviços. O acompanhamento dos dados de SC é realizado pelo Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc).

No mês de outubro, o IBC-Br, indicador semelhante que mede o desempenho do Brasil, registrou crescimento de 0,86% frente a setembro e, na comparação com outubro de 2019 recuou 2,6%.

O impacto da crise do novo coronavírus na economia catarinense fica mais evidente na série do IBCR que mostra a variação mensal em relação ao mesmo mês de 2019. Em janeiro houve crescimento de 1,88%, seguido por fevereiro (2,42%), março (-7,27%), abril (-12,08%), maio (-8,58%), junho (-4,95%), julho (-2,98%), agosto (0,13%), setembro (2,10%) e outubro (3,77%).

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Os efeitos da crise da pandemia começaram a ser sentidos levemente pela economia brasileira em janeiro, quando a China fez a primeira quarentena. Mas o mergulho na crise pelo Brasil aconteceu em março e abril, com a retração maior em função do lockdown no Brasil. Desde essa data, SC registra uma gradativa recuperação, com o primeiro resultado azul em agosto.