No período de janeiro a outubro deste ano, a atividade econômica de Santa Catarina teve crescimento acumulado de 2,4% frente aos mesmos meses de 2022, uma variação igual à registrada pela economia brasileira no mesmo período. É isso que mostra o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-SC), apurado pelo Banco Central do Brasil e considerado referência para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
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Na análise mensal, de outubro frente a setembro, o resultado foi de uma leve queda de -0,2%, o que o Observatório Fiesc considera estabilidade. Nessa mesma comparação, o Brasil registrou -0,1% segundo o índice nacional IBC-Br.
Em relação ao mesmo mês de 2022, Santa Catarina cresceu 3% e a média naciona ficou com alta de 1,5%.
Como o índice é calculado
Esse indicador é calculado a partir dos dados mensais das pesquisas do IBGE do lado da oferta, como a agropecuária, indústria, comércio e serviços, mais impostos e crédito bancário.
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Segundo o Observatório Fiesc, que faz o acompanhamento desse indicador, os setores que mais puxaram o resultado do IBCR-SC para cima este ano, até outubro, foram a agricultura e os serviços.
Um destaque foi a produção de grãos na última safra 2022-2023, com crescimento das exportações de soja para a China e de rações para animais para países da América Latina.
Além disso, na pecuária, o destaque foi a produção de suínos. O abate foi recorde, considerando a série histórica desde 1997. Assim, Santa Catarina ampliou as exportações desse produto em 11% este ano.
Com pleno emprego no Estado e sem impactos negativos da pandemia, o consumo de serviços seguiu alto. Este ano, até outubro, os serviços tiveram crescimento acumulado de 8,7%, quase o triplo do crescimento brasileiro, que ficou em 3,1%.
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Santa Catarina também cresceu mais do que o Brasil no comércio ampliado, que inclui o varejo em geral, mais veículos, peças, materiais de construção e o setor atacado supermercadista. Nesse indicador, o Estado cresceu 3,1% enquanto a média brasileira ficou em 2,4%.
Somente na produção industrial Santa Catarina ainda registra ritmo negativo porque teve crescimento expressivo na pandemia e sofreu com a retração de vendas nos mercados interno e externo este ano. O Estado registrou até outubro uma retração acumulada de -2,1% na produção industrial, enquanto a média nacional ficou no zero a zero no mesmo período, de acordo com a pesquisa do IBGE.
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