A receita bruta do governo catarinense atingiu R$ 2,4 bilhões em fevereiro, uma alta de 18,04% frente ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o mês anterior, janeiro, ficou 2,6% abaixo.

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Segundo informação divulgada pela assessoria do Estado, essa alta maior que a média resulta dos efeitos positivos da revisão dos incentivos fiscais e da retirada de produtos da substituição tributária. Se forem considerados somente tributos estaduais – ICMS, IPVA, imposto de herança e taxas – a alta chegou a 20% frente ao ano anterior e alcançou R$ 2,3 bilhões.

Mas apesar dessa alta, o governo diz que a situação financeira do Estado segue crítica porque os valores de dívidas a serem pagos subiram 31,9% frente a 2018. SC terá que pagar este ano, em dívidas, R$ 12 bilhões somente para a União e para bancos.

– O país vem, aos poucos, conseguindo contornar a situação crítica dos últimos anos e a confiança do consumidor no novo momento político teve reflexos na economia. Em SC, estamos trabalhando com transparência e austeridade, nosso objetivo é garantir competitividade e desenvolvimento – disse o governador Carlos Moisés.  

De acordo com o secretário da Fazenda, Paulo Eli, mesmo com o crescimento da arrecadação o Estado vai fechar o ano com déficit.  

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Os setores que mais contribuíram para o avanço da arrecadação foram os supermercados, energia elétrica, empresas varejistas, transportes e bebidas. No caso da energia, o calor motivou mais uso de ar condicionado que elevou o consumo de energia e a arrecadação.