O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023 cresceu 2,9%, com impulso da agropecuária no primeiro semestre, devido à supersafra. Esse resultado extraordinário não vai se repetir este ano porque o clima já afetou o agro. Mas a continuidade prevista da queda dos juros e da inflação vai motivar mais investimentos e mais consumo na economia. São esses fatores que deverão puxar mais a alta deste ano.

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A maioria dos analistas, segundo último boletim Focus, previu alta de 1,75% do PIB em 2024. O governo federal, conforme o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estima 2,2% de crescimento. Em 2023, o mercado, pelo boletim Focus, começou o ano prevendo alta de 0,8% e no final o PIB chegou a 2,9%, como apurou o IBGE. Neste ano, algumas instituições já estão elevando previsões.

Um dos dados mais negativos do PIB do ano passado foi o recuo dos investimentos, que apresentados no PIB pela Formação Bruta de Capital Fixo. Ela recuou 3% em 2023, o pior resultado desde 2016 quando, em plena recessão, recuou 12,1%. Ela mede o investimento produtivo feito pelas empresas e a construção civil.

De fato, muitas empresas acharam os juros muito altos para investir em 2023 e ficaram esperando. Boa parte delas segue com projetos engavetados desde o ano passado e pode demorar para executar projetos. Até porque a taxa básica segue com cortes do Banco Central.

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E o consumo deve crescer este ano porque a taxa de desemprego tem recuado. A inflação e os juros em queda também motivam mais compras. Além disso, o país segue com as políticas de seguridade social, entre as quais o Bolsa Família, que garante renda aos mais pobres.

Principais dados do PIB de 2023

A alta de 2,9% do PIB de 2023 frente a 2022 teve crescimento de 15,1% da agropecuária, 1,6% da indústria e 2,4% dos serviços.  O consumo das famílias cresceu 3,1% e o consumo do governo, 1,7%.

A formação bruta de capital fixo caiu -3% e a taxa de investimento ficou em 16,5%. A taxa de poupança ficou em 16,4%. O PIB, em valores correntes, fechou 2023 em R$ 10,9 trilhões.

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