O Grupo Almeida Junior, que tem seis shopping centers em Santa Catarina – em Blumenau, Joinville, São José, Balneário Camboriú e Criciúma – informa que concluiu nesta terça-feira (05/05) a aquisição de 12 respiradores da Alemanha, modelo Dräger Savina 300. Eles chegarão ao Estado até outubro e serão doados pelos shoppings a hospitais onde esses empreendimentos estão baseados.
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O plano de doação dos equipamentos foi comunicado ao governador Carlos Moisés pelo CEO da empresa, Jaimes Almeida Junior, no início de abril. Segundo o grupo, a demora na aquisição ocorreu em função da alta demanda mundial e pela preferência em comprar produto fabricado na Alemanha.
Embora ainda os respiradores ainda vão demorar a chegar, os shoppings já escolheram quem vai receber as unidades. Na Grande Florianópolis, o Continente Shopping doará um respirador para o Hospital Regional de São José e outro para o Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, que fica anexo a esse hospital.
Em Blumenau, o shopping Neumarkt doará um respirador para o Hospital Santa Izabel e outro para o Hospital Santa Catarina. Da mesma cidade, o Norte Shopping doará um respirador para o Hospital Santo Antônio e outro para o Hospital Municipal Misericórdia.
O Balneário Camboriú Shopping doará dois respiradores para o Hospital Municipal Ruth Cardoso. Em Joinville, o Garten Shopping doará um para o Hospital São José e outro para o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Em Criciúma, o Nações Shopping doará um respirador para o Hospital São José e outro para a Unimed Criciúma.
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O empresário Jaimes Almeida lembra que um dos pilares do grupo é a frase “os Shopping Centers são equipamentos privados de alma pública”. E essa doação consolida esse compromisso.
Quando anunciou esse plano de doação de respiradores, o empresário foi criticado porque, para uma parte dos observadores, parceria que estava ajudando a saúde para pressionar a retomada de atividades. Na época, a empresa explicou que não era isso. A reabertura dos shoppins só ocorreu dia 22 de abril, com atividade limitada por normas da Secretaria de Estado da Saúde, porque o vírus já estava mais disseminado no Estado.